Ela queria me matar, diz menor cortada com lâmina após curtida em postagem no Facebook

Jovem de 15 anos levou vários pontos no rosto, cabeça e tórax.

Vítima tem expectativa de ficar sem cicatrizes | Arquivo Pessoal
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Com vários curativos e esperança de não ficar com marcas no rosto, a jovem de 15 anos agredida com uma lâmina de barbear dentro de uma escola agora espera se recuperar para voltar a estudar. A menor é aluna do colégio Liceu de Humanidades de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense do Rio, e foi atingida na cabeça, no tórax e no rosto por outra jovem de 17 anos na última segunda-feira (11). Em entrevista, a vítima conta que já foi amiga da agressora, mas as duas estavam sem se falar há 3 meses.

A jovem afirma que pretende voltar para a escola na próxima semana e espera que a agressora seja expulsa. ?Eu estou me recuperando e o médico disse que não vou ficar com cicatriz no rosto. Eu nunca ia imaginar isso. Eu nem sabia que estava tão cortada. Ela queria marcar meu rosto, mas os cortes da cabeça e tórax foram mais fundos?, disse a jovem.

A confusão começou com uma curtida na rede social. A menina de 17 anos postou a frase: ?Com tantas pessoas falsas no mundo, o raio caiu logo na árvore?. A postagem foi "curtida" pela vítima. No dia seguinte, durante a troca de professores, a briga começou.

?Ela levantou e veio na minha direção e começamos a brigar. No meio da briga, ela tirou a lâmina do bolso e me cortou. Eu só percebi a gravidade quando uma amiga gritou que ela estava com a lâmina e eu vi o sangue. Um professor me segurou para separar a briga e ela ainda veio e tentou cortar meu pescoço. Ela queria me matar?, comentou a vítima.

As duas alunas são estudantes da mesma sala do primeiro ano do ensino médio e esta foi a primeira vez que houve agressões entre as duas. A diretora do Colégio Estadual Liceu de Humanidades de Campos, Celina Mateus Barbosa, não comentou se a agressora será expulsa da escola, mas afirmou que a jovem já foi encaminhada para o Conselho Tutelar.

Através de nota, a Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC) informou que a briga foi no intervalo entre as aulas. Disse ainda que um professor e um inspetor separaram as jovens e encaminharam o caso à direção.

Segundo o promotor da Vara da Infância e Juventude do Ministério Público de Campos, José Luiz Pimental Batista, o caso ainda não foi encaminhado ao órgão. Após receber o procedimento da delegacia, ele vai notificar a jovem agressora e analisar o caso.



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