Empresária atacada com ácido passará por cirurgias plásticas e ficará um mês internada

Vítima teve 25% do corpo queimado após ataque em Saquarema

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Filho da empresária ficou com marcas pelo corpo após o ataque com ácido. | Arquivo Pessoal
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A empresária Andréa Montibeler, vítima de um ataque com ácido na tarde do último dia 11, em Saquarema, região dos Lagos, ficará ao menos mais um mês internada na clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo o marido dela, Ricardo Saraiva, Andréa será submetida a cirurgias plásticas.

De acordo com a assessoria da unidade, a empresária, que teve 25% do corpo queimado, apresenta boa evolução e tem quadro de saúde estável, mas sem previsão de alta. As queimaduras foram no rosto, pescoço, tronco e braços.

O filho de Andréa, de seis anos, também foi vítima do ataque dos criminosos. Ele não precisou ser internado e foi liberado após fazer curativos. Eles foram surpreendidos por dois homens em uma moto, quando estavam a caminho da escola do menino.

Na quarta-feira (19), a Polícia Civil divulgou o retrato falado de um dos suspeitos. O homem pilotava a motocicleta supostamente usada no ataque. O ácido teria sido jogado contra as vítimas por um outro suspeito, que estava na garupa.

De acordo com o marido, a empresária contou que o criminoso sorriu antes de jogar o ácido.

? Na quinta-feira, ela conseguiu balbuciar algumas palavras, mas deu para entender. Ela disse que o homem que se aproximou dela usava capacete, mas ainda deu uma risada antes de jogar o ácido. Eles usaram uma substância muito corrosiva, que cobriu praticamente todo o nosso carro. Foi um crime bárbaro. Nada que ela possa ter feito com qualquer pessoa justifica uma atitude dessas.

O empresário contou ainda que o casal tem uma filha em fase de amamentação. Por causa do crime e da internação de Andréa, o bebê deixou de tomar leite materno.

? Minha filha foi desmamada dessa forma. O meu filho, que também sofreu queimaduras, tem perguntado se a polícia vai pegar eles (os criminosos).

O marido da vítima diz que a família nunca recebeu ameaças que pudessem ter gerado a desconfiança sobre um ataque desse tipo.

? A minha mulher é uma pessoa inocente, que gosta de fazer as pessoas felizes. O que aconteceu foi uma covardia e covardia você não consegue esperar.

Policiais militares e pessoas que a socorreram na escola onde o filho estuda já prestaram depoimento na 124ª DP. A polícia já conseguiu imagens de câmeras de vigilância que mostram dois suspeitos seguindo o carro da vítima.



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