Na manhã desta quinta-feira (11), o empresário Rodrigo Carvalheira, conhecido por fazer párte de uma família tradicional, foi preso sob acusações de estupro e violência contra mulheres, na cidade do Recife. Ele foi conduzido à Delegacia da Mulher, localizada em Santo Amaro, região central da capital pernambucana.
O ACUSADO: Rodrigo Carvalheira, conhecido por ser proprietário de um restaurante e de diversos empreendimentos imobiliários, já ocupou o cargo de secretário de Turismo de São José da Coroa Grande, no Litoral Sul de Pernambuco. Além disso, foi eleito presidente do antigo PTB no estado em outubro de 2023, antes da fusão deste partido com o Patriota, formando o PRD.
VÍTIMAS E PRISÃO: As vítimas que denunciaram são do círculo de amizade próximo de Rodrigo Carvalheira, cujas identidades não foram reveladas. A prisão preventiva de Carvalheira foi decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), sendo encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na região metropolitana do Recife.
Ao sair da delegacia, o empresário estava acompanhado de sua esposa, afirmando estar surpreso com as acusações.
DEFESA DO ACUSADO: Em nota, a advogada Graciele Queiroz, responsável pela defesa de Carvalheira, explicou que a prisão do cliente "causou espanto e estranheza para todos", destacando que "os fatos narrados são graves, porém baseados unicamente na opinião da autoridade policial e na coleta de depoimentos".
O Tribunal de Justiça de Pernambuco explicou que não poderia fornecer detalhes sobre os crimes, pois "casos que envolvem violência doméstica e sexual contra mulheres são tratados em segredo de justiça, visando preservar a intimidade da vítima".
Confira a nota da defesa:
A defesa técnica do empresário Rodrigo Cavalheira vem à público esclarecer que prisão de Rodrigo causou espanto e estranheza para todos. Os fatos narrados são graves, porém baseados unicamente na opinião da autoridade policial e na coleta de depoimentos.
Rodrigo, ao longo dos últimos meses, se colocou a disposição da autoridade policial para prestar esclarecimentos e colaborar com a polícia. Seu objetivo sempre foi provar sua inocência e esclarecer os fatos confusos. Rodrigo pediu para ser ouvido de forma espontânea na delegacia, mas a delegada que preside o inquérito não aceitou o pedido.
A defesa técnica de Rodrigo Cavalheira afirma que todos os fatos serão esclarecidos e a inocência de Rodrigo restará provada.
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