Engenheiro e diretor de parque são indiciados por morte de idosa

A idosa morreu após cair de uma montanha-russa do parque

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A Polícia Civil indiciou por homicídio culposo o diretor operacional e o engenheiro responsável pelo Parque Terra Encantada, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O indiciamento dos dois faz parte da investigação sobre a morte da ajudante de cozinha Heydiara Lemos Ribeiro, 61 anos, no dia 19. Ela morreu após cair de uma montanha-russa do parque.

O delegado Rafael Willis, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), decidiu intimar o engenheiro Luís André Moreira Alves, coordenador técnico da Defesa Civil municipal, para prestar esclarecimentos sobre uma denúncia feira por um ex-funcionário do parque que pediu demissão, e encaminhou um relatório ao órgão revelando falhas na manutenção dos equipamentos, conforme noticiado pelo G1.

"Já existem evidências de que a negligência da direção do parque contribuiu para o acidente", afirmou o delegado.

Embora o engenheiro da Defesa Civil tenha recebido o documento - fato atestado com a assinatura do funcionário no documento e um carimbo do órgão com data do dia 10 de fevereiro de 2009 - a ocorrência não foi localizada na semana passada, conforme informação da assessoria.

O delegado decidiu indiciar o diretor operacional do parque, Marcos Vinicius Gomes dos Santos, e o engenheiro responsável, Alen Sandeuscristo Simplício, após ouvir a operadora do brinquedo, Amanda da Silva Lima Santos. ?As informações dela foram fundamentais para o inquérito?, acrescentou Willis.

Na semana passada, outras denúncias, reveladas pelo Ministério Público, também alertavam para os riscos dos equipamentos. Elas foram encaminhadas ao Ministério Público, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, à Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa (Alerj) e ao Conselho Regional de Engenharia (Crea-RJ).

?O acidente reforçou a convicção de que existem graves falhas na prestação do serviço. Em virtude disto, o inquérito está sendo instaurado para apurar as devidas responsabilidades?, justifica o promotor de Justiça Carlos Andresano Moreira, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da capital.

Procurado pelo G1, ninguém da direção do parque foi localizado.



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