Escola é incendiada e diretora recebe ameaças com salame

A gestora disse apenas que teve um desentendimento com dois alunos na última sexta-feira.

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A porta da secretaria foi arrombada e a mensagem "eu sou foda", feita com salames, foi deixada no chão. | Terra
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A comunidade Vila Janaína, na periferia de São Luís (MA), amanheceu assustada nesta terça-feira com o incêndio da escola municipal do bairro, Roseno de Jesus Mendes. Os moradores chamaram o Corpo de Bombeiros, que controlou as chamas e evitou a destruição do colégio. Três salas foram atingidas e as chamas danificaram carteiras, mesas, o telhado e o fardamento dos alunos. A escola foi invadida durante a madrugada e, segundo a polícia, a suspeita é que o crime tenha sido cometido por um pai ou aluno contrário à direção. Uma ameaça com salames foi feita à diretora.

"Houve uma espécie de vingança de aluno ou pai contrário à direção. Não subtraíram nada. Alguém não pode se vingar diretamente com a diretora e se vingou no patrimônio público. Agora vamos trabalhar para apurar a autoria", afirmou o delegado Walter Vanderley Silva. Conforme ele, o muro da escola é baixo e não há vigilância. A porta da secretaria foi arrombada e a mensagem "eu sou foda", feita com salames, foi deixada no chão. Além disso, um pedaço de papel com o recado "é para você ver diretora" estava no local.

A diretora da escola, Denise Barbosa Duarte, que está no cargo há seis meses, disse apenas que teve um desentendimento com dois alunos na última sexta-feira, mas que tem uma boa relação com a comunidade, alunos e pais. "Não vejo razões para isto. A minha pessoa não tem problemas com pais ou alunos. Não existe um porquê desta revolta. Sou amiga dos meus alunos", afirmou. O professor Leonel Torres disse que as aulas foram suspensas há pouco tempo devido à falta de segurança.

Os pais também fizeram um apelo para que seja introduzida segurança armada na escola. "Isso já está demais. Estou temendo pela segurança desta escola. Aqui é um lugar de pessoas decentes. Estamos abandonados", lamentou Maria Rita Santos, mãe de um aluno. O Terra procurou a assessoria de Comunicação da prefeitura de São Luís, que não se manifestou sobre o caso.



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