Escola do Dirceu foi assaltada 13 vezes em um ano

A direção da escola conta que faz reparos no prédio, mas em pouco tempo tudo é quebrado.

O colégio foi invadido e roubado duas vezes só no domingo | REDE MEIO NORTE
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Escola no bairro Dirceu já foi assaltada 13 vezes em um ano. O colégio tem uma pasta exclusiva para guardar os boletins de ocorrência. Essa é a triste realidade da Unidade Escolar Professor Pires de Castro, que em um período de doze meses já foi assaltada doze vezes e no último domingo o ápice da insegurança tomou conta dos funcionários da escola que fica no Dirceu.

O colégio foi invadido e roubado duas vezes. ?O vigia do domingo não veio e o do sábado deixou a chave na minha casa. Quando foi umas 16h eu vim aqui na escola para acender as lâmpadas e desligar a televisão que ele tinha dito que havia deixado ligada. Quando eu destranquei todos os cadeados eu já vi a diretoria aberta, que eu vou na sala dos professores o ar condicionado tava arrombado, um buraco horrível?, conta a diretora da escola.

Boa parte do que o Estado repassa para a unidade escolar é gasto com a colocação de grades e com a compra de equipamentos de segurança como a colocação de câmeras que às vezes também são roubadas. A situação coloca o colégio como uma área de risco.

?Como é possível ver, a nova gestão colocou grades em todas as janelas e portas e como a escola se chama Pires de Castro os próprios alunos estavam chamando aqui de ?piristenciária?, mas mesmo assim não coibiu a ação dos vândalos. No domingo houve dois assaltos aqui, em um dia só?, conta indignada a professora.

Os vândalos entram no colégio pelos fundos do prédio escalando um muro que está parcialmente quebrado. A quadra poliesportiva que deveria ser usada para a prática de esportes hoje é usada por criminosos e usuários de drogas. ?Essa escola deve sim ser considerada uma área de risco. Aqui nós temos 1.250 alunos em três turnos e mais de 70 funcionários e estamos aqui a mercê da violência desses bandidos. Nós sabemos que a violência existe em todo lugar, mas aqui nós estamos muito mais sujeitos?, conta uma educadora.

A direção da escola conta que faz reparos no prédio, mas em pouco tempo tudo é quebrado. Janelas, teto e lâmpadas são os principais alvos dos marginais. No último domingo a polícia até prendeu um dos criminosos, mas este foi solto por ser menor de idade. Dentro do colégio dinheiro, jóias e celulares são roubados dos alunos quase todos os dias. E os criminosos tem uma fulga muito fácil, em frente da escola um terreno baldio cercado por matagal tira facilmente os ladrões da visão da polícia.



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