Foragido, pai de Eliza Samudio quer pena máxima para Bruno

Condenado por estupro, Luiz Carlos Samudio teria montado uma casa de prostituição.

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Escondido, pai de Eliza acompanha júri e quer pena máxima para Bruno | André Mourão / Agencia O Dia
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Foragido da Justiça brasileira, o pai de Eliza Samudio espera ver o goleiro Bruno Fernandes ser condenado na próxima semana ?a mais de 30 anos de prisão? pela morte da filha. Sem paradeiro conhecido desde maio de 2011, quando foi expedido um mandado de prisão por ter estuprado a própria filha, Luiz Carlos Samudio usa a internet para acompanhar os desdobramentos do caso e é orientado por um advogado para entender os rumos do processo.

Cidnei Karpinski vai representá-lo no júri do goleiro. Por ?questões de sigilo com o cliente?, ele não divulga onde o Samudio se refugiou, mas assume que o pai de Eliza escolheu o Cone Sul para morar enquanto recorre da condenação em segunda instância.

? Ele questionou se a pena do Bruno pode ser fixada em mais de 30 anos, que é o desejo dele. Mas, por ser réu primário, (a condenação por agressão a Eliza não transitou em julgado), expliquei que essa possibilidade é remota. No fim do ano, reclamou da pena de 15 anos para o Macarrão, achou uma punição branda.

Relatos de moradores de Foz do Iguaçu apontam que Luiz Carlos se esconde da polícia no Paraguai, onde teria inclusive montado uma casa de prostituição. A proximidade da fronteira seria uma alternativa para receber notícias do Brasil. Extraoficialmente, o pai de Eliza estaria morando no interior da Argentina. Maria Lúcia Gomes, advogada da mãe da ex-modelo e assistente da acusação, recebeu informações conflitantes sobre o paradeiro.

? Na última vez em que conversei com o advogado, no fim do ano, ele estava na Argentina. Mas se comenta muito que o Luiz Carlos mora no Paraguai, onde trabalha em uma casa de prostituição.

Nas visão de Karpinsky, a situação de Luiz Carlos é ?um pouco delicada?. Ele foi condenado a oito anos de prisão por atentado violento ao pudor contra a filha, irmã de Eliza por parte de pai. As agressões teriam ocorrido em 2003, quando a menina tinha 10 anos.

? Vamos ter que entrar com uma ação revisional para incluir uma prova importante, que é a carta escrita pela suposta vítima, de próprio punho, afirmando que não houve agressão e que a mães acabou criando aquela situação por causa de um litígio com Luiz Carlos. É uma situação um pouco delicada, já que a fase de instrução já foi superada.

Luiz Carlos Samudio teria abusado inclusive de Eliza durante a adolescência, fato contestado pelo defensor.

? Através da imprensa, foi criada a imagem de que havia uma relação ríspida entre eles, mas não era isso. Eliza foi criada pela madrasta, ela tinha mais convívio com atual esposa do Luiz Carlos do que com a própria mãe.



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