Espetinho pode ajudar polícia a esclarecer morte de estudante

Policiais querem traçar trajeto feito pela universitária antes de ser morta.

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A universitária Débora, encontrada morta dentro de carro em Campinas. | Reprodução EPTV
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A Polícia Civil investiga um espetinho de carne bovina que estava dentro do veículo de Débora Regina dos Santos, de 21 anos, encontrada morta no interior do mesmo carro no Jardim Santa Maria 2, em Campinas (SP), no dia 6 de outubro. Segundo o Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas, uma equipe da corporação foi à empresa onde a vítima trabalhava, em Hortolândia (SP), na manhã desta terça-feira (16). Eles iniciaram a elaboração de prováveis trajetos feitos por Débora e o local onde o espetinho foi comprado.

Estas informações podem auxiliar os investigadores a esclarecer o crime por meio das pistas a serem encontradas. A estudante universitária foi vista pela última vez quando saiu do trabalho no fim da tarde de sexta-feira (5). O corpo foi localizado na madrugada de sábado. "Vamos contar com ajuda das câmeras de segurança e demais indícios que conseguirmos pelo caminho para encontrar os responsáveis pelo crime", explica Rui Pegolo, delegado que responde pelo caso.

A investigação conta ainda com os depoimentos de familiares da vítima, que depuseram no Setor de Homicídios na semana passada, além de perícias técnicas realizadas pelo Instituto de Criminalística (IC) no local onde o carro de Débora foi encontrado e pelo Instituto Médico Legal (IML) no corpo da vítima. O delegado Rui Pegolo aguarda os laudos das análises científicas para dar continuidade ao inquérito.

O caso

Débora Regina Lemes dos Santos cursava Administração nas Faculdades Anhanguera (FAC) em Hortolândia, trabalhava e fazia um curso para ser comissária de bordo em uma escola de aviação em Campinas. Na madrugada de sábado (6), moradores do Jardim Santa Maria 2 encontraram o corpo da vítima deitado no banco do passageiro da frente do veículo, com sinais de agressão e enforcamento. Ela tinha sido vista pela última vez às 17h do dia anterior. O corpo de Débora foi enterrado no final da tarde de sábado (6), no Cemitério Parque Hortolandia, em Hortolândia.

Investigação

O caso foi registrado como latrocínio, que é roubo seguido de morte, já que o celular e a bolsa com documentos da vítima não foram localizados no carro. Este á o segundo caso de latrocínio registrado em Hortolândia e o 13º na região de Campinas este ano. Até a publicação da reportagem, ninguém havia sido preso.



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