Eu me desesperei e usei serrote para cortá-lo, diz publicitário para a polícia

Publicitário matou, esquartejou e queimou a vítima na churrasqueira de uma casa na Praia Grande, no litoral de São Paulo; ele inocenta a mulher

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O publicitário que confessou ter matado o zelador que estava desaparecido desde sexta-feira na Casa Verde, na zona norte de São Paulo, afirmou que usou um serrote para cortar o corpo da vítima. Eduardo Martins vai responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. À polícia, ele diz que a mulher é inocente e não soube do crime.

Segundo o suspeito, tudo começou com uma discussão. "Ele puxou, eu puxei, até que ele caiu com a cabeça no batente da porta. Quando ele caiu, eu fechei a porta, vi os sinais vitais e ele estava morto", explicou.

Depois, o homem o colocou dentro da mala e falou para a esposa que eram roupas para doação. "Nós saímos com a mala, eu a deixei no escritório e levei o corpo até a Praia Grande, onde deixei a mala", disse.

O publicitário afirmou que voltou a São Paulo e disse que queria visitar o pai no dia seguinte porque ele está mal de saúde. No sábado de manhã a polícia fez uma vistoria no apartamento, perguntou sobre as discussões e ele assumiu que não tinha uma boa relação com o zelador. "Mais tarde, fomos para a Praia Grande, pegamos meu pai e voltamos para São Paulo. No domingo eu disse para minha mulher que eu precisava resolver um problema e vim para cá [Praia Grande]. Foi quando eu decidi cortar ele com um serrote".

"Cortei os pés, as canelas, a coxa, as mãos, o antebraço, os ombros e a cabeça", finalizou. Segundo o suspeito, ele se arrependeu na hora em que o zelador caiu e bateu a cabeça. "Eu não tinha o que fazer".

Mulher

A mulher do homem que matou, esquartejou e queimou partes do corpo de um zelador na zona norte de São Paulo foi transferida na tarde desta terça-feira para outra delegacia. Segundo a polícia, a advogada de 42 anos teve participação no crime.

A mulher deve ficar detida, pelo menos, por 20 dias no 89º Distrito Policial. Ela e o marido, um publicitário, devem responder pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Churrasqueira

O corpo do zelador que havia desaparecido na última sexta-feira estava sendo queimado, aos pedaços, em uma churrasqueira pelo publicitário suspeito de tê-lo matado. Ele confessou o crime em depoimento aos investigadores.

O homem, de 47 anos, disse que brigou com o funcionário do edifício onde vive. Por causa das desavenças, ele disse que teria decidido matá-lo.

Ele e a mulher foram flagrados por câmeras de segurança do edifício carregando malas de viagem para seu carro. Em seu depoimento, a esposa disse que as malas estavam cheias de roupas para doação, a qual seria feita a uma igreja próxima. Mas como ela estava fechada, eles teriam retornado para o apartamento. A mulher não confessa participação no crime.



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