Ex-garota de programa diz que matou filha para ela não seguir mesmo caminho

Polícia Civil investiga possibilidade de menina ter sido vítima de violência sexual; suspeitos, padrasto e mãe foram presos temporariamente

menina | reprodução
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A menina Luna Nathielli Bonett Gonçalves, de 11 anos, que foi encontrada sem vida em Timbó (SC) na última quinta-feira,  teria morrido após ser alvo de chutes e socos da própria mãe. Segundo a Polícia Civil, a mulher confessou, na última sexta-feira, o crime e disse que agrediu a filha por não aceitar que ela havia se tornado 'sexualmente ativa'.

O delegado André Beckman, responsável pela investigação, falou sobre o caso. "Ela disse que já foi garota de programa e não queria que as filhas tomassem o mesmo rumo por terem iniciado a vida sexual tão cedo", revelou.

Luna tinha 11 anos e morreu em Timbó - Foto: Redes sociais 

A investigação continua mesmo após o depoimento. Entre as possibilidades investigadas pela Polícia Civil, está a de que a jovem tenha sido vítima de violência sexual.

A suspeita relatou ainda à polícia que deu banho e colocou a criança para dormir após agredi-la.

Nova versão

Conforme a nova versão apresentada pela mãe, a mulher supostamente suspeitaria de que a filha mantinha relações sexuais com um namorado. As agressões teriam sido uma forma de represália pelo comportamento da menina, que havia chegado tarde em casa. 

A Polícia Civil irá buscar agora verificar a veracidade do relato apresentado pela mãe, bem como investigar a participação do padrasto, também suspeito no crime. 

Menina foi morto com socos e chutes pela própria mãe 

A mãe e o padrasto tiveram as prisões temporária decretadas no sábado (16). Ambos não tiveram os nomes divulgados pelas autoridades. De acordo com a Polícia Militar, o homem tem 41 anos e passagens anteriores na polícia por violência doméstica e posse de drogas.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher tem ainda outros dois filhos, uma de 6 anos, que foi entregue ao pai biológico, e um de 9 meses, sob responsabilidade do Conselho Tutelar.

O laudo médico apontou que a menina tinha lesões e contusões no crânio, pulmão, rosto, pernas e braços, além de lacerações vaginais. Uma perícia na casa em que o crime teria acontecido encontrou manchas de sangue no quarto da menina, em uma calça masculina e em um sofá.



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