O juiz Marco Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, condenou o goleiro Bruno Souza a quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra Eliza Samudio, ex-amante do jogador, em outubro do ano passado. Acusado de envolvimento no episódio, o amigo de Bruno, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, foi condenado a três anos de reclusão por cárcere privado. Na sentença, o juiz classificou que os fatos foram inquestionavelmente comprovados. O magistrado não concedeu aos réus o direito de recorrer da decisão em liberdade.
Destino é a prisão
Na sentença de 85 páginas, o juiz diz que o destino quis que Bruno se destacasse na profissão, mas se incumbiu de trazê-lo ao banco dos réus. Lamenta que crianças e amantes do futebol tenham admirado o jogador. Relata na decisão que há notícias de que Bruno agrediu torcedor, frenquentava orgias, bebia e fumava maconha.
Covardia
Para Marco Couto, Bruno optou ter com Eliza sexo irresponsável e não lhe cabia fazer o papel que fez ao saber da gravidez. Para o magistrado, a covardia do jogador impõe a resposta penal. Ele, Macarrão e outros sete são réus no processo sobre desaparecimento e morte de Eliza, em Minas Gerais.
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