Ex-jogador do São Paulo tem seu julgamento adiado

Acusação garante que Janken Evangelista teria agido por ciúmes

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Após mulher receber convites de Fábio Costa | Futura Press
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O 1º Tribunal do Juri do Fórum do bairro da Barra Funda vai julgar nesta terça-feira o ex-jogador do São Paulo Janken Evangelista, réu confesso pelo assassinato da mulher dele, na capital paulista. O crime ocorreu em março de 2009, no apartamento do casal, no bairro Jardim da Saúde, zona sul de São Paulo, onde a vítima Ana Cláudia Melo da Silva foi morta com mais de 20 facadas.

A acusação garante que Janken agiu por ciúmes. Horas antes do crime, a companheira havia recebido convites do goleiro Fábio Costa, na época do Santos, para assistir a uma partida do time contra o Corinthians. No mesmo dia, o ex-jogador Ronaldo, segundo Ministério Público Estadual, deu um beijo em Ana Claudia, o que também teria irritado Janken.

Já a defesa do acusado sustenta a tese de legítima defesa, baseada na alegação de que no dia do crime Ana Cláudia teria tentado agredir o ex-jogador com uma faca. Após o assassinato, Evangelista fugiu com o filho, mas acabou sendo localizado no município de Teixeira de Freitas, interior da Bahia, onde foi preso.

"É um absurdo. Não há qualquer elemento da perícia que indique uma luta corporal. A vítima foi atacada covardemente e não havia espaço para reação. Sabemos que os convites do Fábio Costa e o beijo do Ronaldo provocaram uma crise de ciúmes no ex-jogador", relatou o assistente da acusação José Beraldo, antes do início da sessão, marcada para as 13h.

Atualmente preso na penitenciária de Trenembé (SP), Janken é acusado por homicídio triplamente qualificado. Sua sentença deve ser definida na audiência, que pode se estender durante a madrugada.

JULGAMENTO É ADIADO

O 1º Tribunal do Juri do Fórum do bairro da Barra Funda, em São Paulo (SP), decidiu na tarde desta terça-feira adiar o julgamento do ex-jogador do São Paulo Janken Evangelista, réu confesso pelo assassinato da mulher dele, na capital paulista.

Após um sorteio para definir os sete jurados, um dele alegou um problema particular e a sessão não pode ser realizada. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, com a manifestação a continuidade do julgamento ficou inviabilizada.

A nova data do júri ainda não foi definida. Com a presença de Janken, a sessão chegou a iniciar por volta das 13h até o adiamento ser definido.



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