Ex-médico condenado por esquartejar amante vive revirando lixo nas ruas

Farah Jorge Farah, condenado a 16 anos de prisão pelo assassinado de Maria do Carmo Alves, recorre da sentença em liberdade

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O ex-médico Farah Jorge Farah, condenado a 16 anos de prisão por ter matado e esquartejado uma mulher há 11 anos, está em liberdade nas ruas de São Paulo, onde caminha tranquilamente.

A reportagem conseguiu seguir o assassino em um dia típico de sua jornada. Após deixar sua casa, em São Paulo, ele usa o transporte público para ir ao Centro, vestido com um casaco laranja que mais parece uma capa e segurando uma espécie de cajado.

Com duas bolsas a tiracolo, ele revira diversos sacos de lixo pelo caminho e, quando encontra o que procura, coloca o objeto em uma delas.

Farah Jorge Farah assassinou sua paciente e amante, Maria do Carmo Alves, de 46 anos, dentro de seu consultório no dia 23 de janeiro de 2003. O primeiro júri sobre o caso, concluído em 2008 com uma sentença de 13 anos de cadeia, foi anulado em 2008. No segundo julgamento, finalizado em maio deste ano, ele foi novamente condenado, desta vez a 16 anos de prisão.

Como estava em liberdade quando aconteceu o segundo julgamento, a Justiça entende que ele pode recorrer da sentença em liberdade.

Ao observar as imagens, o promotor André Bogado, que participou do júri que condenou Farah, lembra com ironia que a busca do condenado pelas ruas de São Paulo guarda uma semelhança com o crime. "Acho que ele se acostumou com o lixo, porque ele colocou o corpo da vítima, quando a esquartejou, dentro de cinco sacos de lixo, exatamente como se vê aí."



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