Ex-ministro José Guilherme Villela - do TSE - levou 32 facadas, aponta laudo do IML

Ainda segundo a polícia, Francisca teria levado 19 facadas. O laudo de Maria ainda não foi divulgado pelo IML

Avalie a matéria:
Ex-ministro José Guilherme Villela | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Polícia Civil do Distrito Federal informou na tarde desta terça-feira (1º) que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou que o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela levou 32 facadas. Ele, a esposa, Maria Villela, e a empregada do casal, identificada como Francisca, foram encontrados mortos na segunda-feira (31) no apartamento onde moravam, em Brasília.

Ainda segundo a polícia, Francisca teria levado 19 facadas. O laudo de Maria ainda não foi divulgado pelo IML. A delegada titular da 1ª DP, Martha Vargas, disse que a polícia localizou a faca que pode ter sido usada no crime. Segundo ela, o objeto encontrado em uma pia tinha marcas de sangue.

Mais cedo, a delegada afirmou que a principal hipótese do crime é a de latrocínio ? roubo seguido de morte. Martha Vargas, no entanto, não descarta outras hipóteses, apesar de considerar que a intenção dos suspeitos foi a de roubar joias da família.

?Trabalhamos com essa linha, porque [os suspeitos] levaram joias da família. Tanto a família quanto a perícia encontraram várias caixas vazias, onde deveriam estar as joias?, disse a delegada. Segundo ela, a polícia já tem pistas dos suspeitos, que permanecem foragidos.

Crime

Os três corpos foram encontrados na noite de segunda-feira (31), na quadra residencial 113 Sul, em Brasília. No apartamento, que fica no sexto andar, não havia sinais de arrombamento. Foi uma neta do casal que avisou a polícia.

Desde sexta-feira (28), José Guilherme Villela e a esposa não eram vistos no escritório da família. Como a neta não conseguiu falar com os avós por telefone, levou um chaveiro para abrir a porta do apartamento. A polícia foi acionada e chegou ao local na noite de segunda-feira.

Carreira

Mineiro da cidade de Manhuaçu, Villela tinha 73 anos. Foi para Brasília nos anos 60. Foi procurador do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TC-DF), e, já na década de 80, ministro do TSE. Como advogado, atuou no caso Collor em 1992, e, recentemente, no processo do mensalão.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES