Ex-mulher e pai de santo são acusados da morte de jornalista

O inquérito e descobriram que ele foi vítima de uma trama envolvendo um seguro de R$ 200 mil

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Maria da Graça, acusada de mandar matar o ex-marido: segundo a polícia, motivo do crime foi forjar seguro de R$ 200 mil | Divulgação/Polícia Civil
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Mais de 14 anos após o assassinato do jornalista João Carlos de Oliveira, de 52 anos, policiais da Divisão de Homicídios de Niterói concluíram que os acusados de serem mandantes do crime são a ex-mulher Maria da Graça Barbosa de Oliveira, de 60 anos, e seu confidente, o pai de santo Jorge Roberto de Magalhães Teixeira, de 62. A vítima foi encontrada carbonizada em 26 de fevereiro de 1999, no município de São Gonçalo.

João Carlos teria ido ao terreiro de um outro pai de santo para confidenciar que estava tendo problemas com a mulher. Na volta, desapareceu e nunca mais foi encontrado. Seu carro apareceu dias depois e somente um exame de DNA pode confirmar que era dele o corpo encontrado dentro do veículo.

A trama, segundo a polícia, envolvia uma apólice de seguro de R$ 200 mil, que beneficiava Maria da Graça. Com a ajuda do pai de santo, ela deu entrada no pedido de seguro numa corretora, alegando que seu marido queria deixar tudo para ela ? apesar de o casal ter um filho. Com a ajuda de Jorge, Maria da Graça teria falsificado a assinatura do ex-marido.

? Foi uma trama sórdida e arquitetada antes de tudo acontecer ? definiu o delegado Wellington Vieira, que indiciou os dois por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Exames grafotécnicos (de caligrafia) feitos por peritos da Polícia Civil constataram que a assinatura da vítima feita no documento da apólice era falsa.

Em depoimento, Nair Batista Barbosa, mãe de Maria da Graça, contou que o casal não vivia bem. Em uma ocasião, sua filha tentou matar o ex-marido com golpes de tesoura. João Carlos, por sua vez, chegou a levantar a possibilidade de contratar alguém para dar uma surra em Jorge, segundo sua sogra.

Maria da Graça chegou a fazer dois contatos com um corretor. No segundo, ela pedia, inclusive, para que o valor da apólice do seguro fosse aumentado. Foi aí que o corretor começou a desconfiar que algo estava errado, e disse que só na presença de João Carlos poderia fazer a mudança.

João Carlos de Oliveira, a vítima do crime: corpo foi encontrado carbonizado, dentro de carro.



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