Excesso de confiança facilita ação de bandidos na capital

Apesar da alta tecnologia que está disponível atualmente, os sistemas de segurança não devem ser utilizados em detrimento de outras medidas

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A cada 100 mil habitantes no Piauí, quase 250 sofreram algum tipo de roubo em 2010, segundo os dados do último anuário estatístico do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Dados que assustam e provocam uma verdadeira corrida às lojas especializadas em itens de segurança.

No entanto, pode estar havendo um excesso de confiança nessas mesmas soluções tecnológicas. É o que diz Eliane Ferreira, proprietária de uma empresa de revenda desses produtos. ?Os sistemas, sem dúvida, ajudam muito, mas não trabalham sozinhos. É preciso que as pessoas tomem uma série de cuidados para dificultar a ação de bandidos?, diz ela.

As precauções a que Eliane se refere são simples, e podem fazer a diferença em uma tentativa de roubo. ?Conferir se não há alguém estranho na rua e, caso alguém suspeito apareça, dar uma volta no quarteirão.

Além disso, só abrir o automático do portão quando estiver junto à entrada da garagem. Se ele abre uns 200 metros antes de chegar em casa, não adianta ter um portão rápido, porque o ladrão vai entrar do mesmo jeito. Também vale dar uma ligada avisando à família que está chegando em casa?.

Esses hábitos complementam a capacidade dos sistemas, que estão cada vez mais sofisticados. O ponto de partida costuma ser as tradicionais cercas elétricas, que comumente acabam sendo complementadas com outros itens mais modernos. As inovações aparecem sobretudo na área de circuito interno de TV.

As plataformas DVR, com suporte a múltiplas câmeras, armazenam imagens por um período de até um mês e possibilitam ao usuário observar no telefone celular o que está sendo captado pelas câmeras. Esses equipamentos fornecem entradas para quatro, oito, 16 ou 32 câmeras.

E por falar em câmeras, elas também apresentam evolução inquestionável. A maioria, hoje, dispõe de sistema infravermelho, para captação de imagens em situações de ausência de luz. ?As minicâmeras precisam de um ponto de luz para gravar, já os novos modelos não possuem dessa limitação?, diz o vendedor Francisco Alves Ferreira, que comercializa estes produtos.

As centrais de alarmes também têm boa saída. Elas tanto podem discar um alerta para um chip de celular (eliminando a necessidade de possuir uma linha fixa) quanto fazer contato direto com uma empresa de segurança (central de monitoramento).

Os sensores de barreira ativa, por sua vez, podem ser instalados nos perímetros da casa, alertando imediatamente quando alguém atravessa seus feixes. Podem ser especialmente úteis em situações em que a casa está sem ninguém, como é bastante comum nas viagens de fim de ano.

?Normalmente os clientes já chegam à loja com a intenção de adquirir um produto específico, mas nós, revendedores, é que sabemos o que é mais adequado para ele, por conhecer melhor os equipamentos. Nossa intenção não é empurrar algo caro, e sim a solução certa?, complementa Eliane Ferreira.

PRECAUÇÕES - Geralmente, a Polícia costuma recomendar alguns cuidados básicos quando a casa vai ficar muito tempo fechada - como em uma viagem da família, por exemplo. A intenção é diminuir os riscos de arrombamentos.

Neste sentido, é interessante comunicar aos vizinhos o fato de que a residência vai ficar fechada, para reforçar a atenção a pessoas estranhas, e informar também aos policiais nos postos/distritos mais próximos.



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