Família de PMs morta: manchas de sangue em quarto podem ter sido limpas pelo assassino

Informações obtidas deverão constar em laudo da perícia

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Menino foi filmado saindo da escola com amigos no dia dos assassinatos | Reprodução
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O quarto em que dormiam Benedita Oliveira Bovo, de 65 anos, e a irmã dela, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos, pode ter sido limpo após os tiros que mataram as duas. Testes feitos pela perícia com luminol ? um reagente químico capaz de identificar manchas de sangue, mesmo que tenham sido removidas ? mostraram que havia sangue limpo até no teto do cômodo e nas paredes. Essa e outras conclusões das cenas dos crimes, na Vila Brasilândia, há duas semanas, devem constar nos laudos do Instituto de Criminalística, que ficarão prontos nos próximos dias.

A filha de Benedita, a cabo da PM Andreia Bovo Pesseghini, e o marido dela, o sargento da Rota Luis Marcelo Pesseghini, também foram mortos, na sala de outra casa no mesmo terreno. O principal suspeito dos assassinatos, de acordo com a polícia é o filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, que teria se matado horas depois. No tênis do menino foram encontradas manchas de sangue visíveis, que podem ser dele, e também indícios de sangue que foi limpo. O material foi recolhido e deverá exames de DNA para comprovar de quem era.

Um par de luvas que foi encontrado no carro da cabo Andreia também foi periciado. O resultado deu negativo para a presença de pólvora. Nas mãos de Marcelo e de toda a família também não havia resíduos, segundo a polícia.

Passadas duas semanas das mortes, a polícia não conseguiu encontrar as roupas que Marcelo vestia quando teria assassinado os parentes e nem o pano que ele poderia ter usado para limpar as paredes. Buscas foram feitas em um córrego próximo à casa da família, mas nada foi achado.

Imagens divulgadas pela TV Record, no sábado (18), mostram que no dia do crime, o adolescente saiu do colégio a pé, com dois colegas. Ele aparece indo até o carro da mãe, onde permaneceu por cerca de dez minutos e retornou para pegar carona com um amigo. A suspeita da polícia é de que ele tenha tentado sair com o veículo, mas pode não ter conseguido por causa de dois carros estacionados na frente e atrás. Quando ele volta ao automóvel, já de carona, teria sido para pegar o controle remoto do portão de casa.

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