“Farmácias são alvos preferidos dos assaltantes”, diz coronel

As que mais sofrem com violência são aquelas dos bairros periféricos da cidade.

Farmácias são alvo de assaltantes em Teresina. | Arquivo MN
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As farmácias estão entre os estabelecimentos comerciais mais visados pelos assaltantes em Teresina. Segundo o comandante do policiamento da capital, coronel José Albuquerque, no ano de 2011, pelo menos duas farmácia eram assaltadas em Teresina, por mês. As que mais sofrem com violência são aquelas dos bairros periféricos da cidade.

Segundo o coronel, nos bairros da zona Norte, as farmácias são os alvos preferidos dos assaltantes pelo fato de hoje elas movimentarem grande somas de dinheiro, sobretudo naqueles que possuem os caixas eletrônicos, postos Pag Contas e ainda aquelas farmácias maiores, que já vendem variados produtos. ?O bandido são atraídos por essas grandes somas em dinheiro e cometem seus assaltos nestes lugares. A preferência deles são os bairros periféricos da cidade, como o Buenos Aires, na zona Norte, temos ainda farmácias em bairros da zona Leste que também são muitos visados?, disse.

O comandante do policiamento da capital, no entanto, adianta que os casos de assaltos nesses estabelecimentos está caindo muito nos últimos meses. O motivo, segundo ele, é o policiamento da capital, que tem trabalhado de forma mais eficaz. ?No ano passado era mais comum esse tipo de assalto. Hoje já não vemos tanto. Atribuo essa diminuição ao fato de a polícia estar muito preocupada em coibir esse tipo de crime. Nossos policiais fazem rondas periódicas, temos o Ronda Cidadão que cuida de cada região da cidade e isso tem ajudado muito?, pontuou.

A sensação de insegurança, no entanto, ainda ronda as farmácias de Teresina e assusta as pessoas que trabalham nestes estabelecimentos. Para eles, a situação se agrava no final de semana e no final da noite no momento do fechamento dos estabelecimentos, quando o movimentos nas ruas é menor. ?Só venho trabalhar porque preciso, porque a sensação de insegurança é muito grande. Eu confio na sorte e na segurança de Deus?, argumentou Sérgio Luís da Cruz, atendente de uma farmácia de Teresina.

O coronel Alburque explica que a polícia não tem como colocar homens durante todo o dia nas proximidades dessas farmácias. Segundo ele, as rondas acontecem de forma periódica e os assaltantes, quando cometem os crimes, escolhem um momento em que a polícia está longe. ?Nós fazemos rondas periódicas, mas muita gente ainda se sente insegura. Nestes casos, é aconselhável que para auxiliar na segurança destes estabelecimentos, os proprietários invistam em segurança eletrônica e em segurança particular?, aconselhou.



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