Fãs do RBD são alvos de assaltantes na saída do primeiro show no Brasil

De acordo com relatos de testemunhas, pelo menos dois episódios de arrastão aconteceram enquanto a multidão se dirigia do estádio em direção à Estação Engenho

Fãs do RBD sofrem arrastão | Reprodução
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Os fãs do grupo mexicano RBD, foram atacados por criminosos nesta quinta-feira (9), na saída do estádio Engenhão, que fica localizado na zona Norte do Rio de Janeiro, local onde ocorreu o primeiro show da banda aqui no Brasil. As duas primeiras apresentações do grupo, no Brasil, ocorrerá no estádio.

De acordo com relatos de testemunhas, pelo menos dois episódios de arrastão aconteceram enquanto a multidão se dirigia do estádio em direção à Estação Engenho de Dentro da Supervia, pouco antes da meia-noite.

Ana Carolina Gonzaga, estudante, relatou que ao sair do show, as imediações do Engenhão estavam completamente desertas. "Não havia presença policial, e aproveitaram a situação para realizar um arrastão. A polícia não estava presente e alegaram estar do outro lado", descreveu.

Em meio à confusão, um grupo tentou buscar abrigo na área interna das grades do Hospital Memorial, localizado em frente ao estádio. A presença em grande número causou indignação a um acompanhante de um dos pacientes do hospital, que saiu para proferir insultos aos fãs e chegou a agredir algumas pessoas, provocando um novo tumulto.

Conforme relatos de testemunhas, apenas após esse incidente a Polícia Militar finalmente chegou ao local. Durante os arrastões, não foi avistada nenhuma viatura nas proximidades.

Segundo relatos de fãs, os escassos policiais presentes durante os roubos permaneceram inativos. "Ficamos encurralados. Quando ocorreu o arrastão, corremos em direção aos policiais, que estavam parados e desorientados. Eles nos disseram: 'Estamos assustados também'. Não tomaram nenhuma medida", relatou a cineasta Carolina Ferreira.

A maquiadora Amanda Moreira relatou ter avistado apenas uma viatura. "Não foi muito eficaz; eles não foram atrás do que estava acontecendo."

Gabriela Baruki, autônoma, presenciou a confusão. "Estava saindo, e um bombeiro veio me ajudar a descer a rampa. A agitação estava se aproximando, e ele disse: 'Vou ter que te deixar aqui', fechou o portão e me deixou lá. Felizmente, alguns ambulantes conseguiram me ajudar a encontrar um local mais protegido ali dentro", compartilhou.



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