Fernandinho Beira-Mar alega insanidade mental para tentar sair da cadeia

Entre as queixas apresentadas por Beira-Mar durante a audiência está a falta de contato com seus seis filhos biológicos e 11 adotivos

Fernandinho-Beira Mar | Reprodução
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Luiz Fernando da Costa, conhecido como “Fernandinho Beira-Mar”, que está preso na Penitenciária Federal, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, desde 2019, alega insanidade mental com o objetivo de sair da cadeia. Considerado um dos maiores traficantes do país, Beira-Mar passou por uma perícia psiquiátrica e aguarda o resultado, as informações foram apuradas pelo G1.

A solicitação do um exame, feita pela defesa de "Fernandinho Beira-Mar", tem como objetivo respaldar a alegação de que o preso sofre de problemas mentais devido às condições vividas na prisão, afirmam os advogados do homem que foi considerado um dos maiores traficantes do Brasil. De acordo com informações obtidas pelo G1, Beira-Mar afirma que suas mudanças comportamentais decorrem do isolamento imposto nos presídios federais, onde tem estado desde sua captura na Colômbia, em 2001.

Entre as queixas apresentadas por Beira-Mar durante a audiência está a falta de contato com seus seis filhos biológicos e 11 adotivos. O processo da perícia psiquiátrica está sendo conduzido de forma sigilosa. O advogado de Beira-Mar na execução penal, Luiz Gustavo Bataglin, confirmou a consulta aos profissionais, mas não fez comentários sobre o caso.

Fernandinho Beira-Mar já cumpriu 25 anos de sua sentença total de 300 anos de prisão, relacionada a crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e homicídios. Desde 2006, ele está detido em presídios federais, sendo atualmente mantido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).

Em 2007, uma investigação da Polícia Federal revelou que, apesar da vigilância, Beira-Mar continuava controlando o fornecimento de drogas para favelas do Rio de Janeiro, o que resultou na prisão de 19 pessoas. Suas atividades criminosas se concentravam em três comunidades de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense: favela Beira-Mar, Parque das Missões e Parque Boavista. Em 2019, seu pedido para retornar ao sistema penitenciário do Rio de Janeiro foi negado.



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