Gangues rivais realizam “caminhada pela paz” e 70 acabam presos

Polícia diz que pessoas estavam promovendo badernas na cidade

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Cerca de 300 pessoas integrantes de gangues rivais saíram, na última terça-feira (28), em caminhada pelas ruas da cidade cearense de Sobral em uma manifestação para celebrar a paz entre grupos, a manifestação percorreu diversos bairros da periferia da cidade e só acabou quando a Polícia Militar desconfiou da reunião dos criminosos e interviu.  

Na ação, pelo menos 70 pessoas foram presas e autuadas em vários crimes, como associação criminosa, desacato e incitação ao crime.

De acordo com informações dos moradores cidade, a passeata foi organizada por membros das gangues com o objetivo de manter a paz entre os rivais.

"Em todos os bairros, eles querem paz. Não querem mais violência, nem querem mais matar. Eles não querem mais gangues. Querem ficar todos em paz para acabar as mortes e a violência. A decisão partiu deles mesmo após tantas mortes, por não poderem sair nem para uma área de lazer", explicou Girlene do Nascimento, dona de casa.

De acordo com a polícia, a caminhada com o instuito de promover a união entre os bandidos, estava promovendo baderna e sensação de insegurança na população. Foi aí quando ela fez o cerco e prendeu cerca de 70 pessoas. 

"Criminosos, pessoas envolvidas com assaltos, pessoas envolvidas com o tráfico de drogas e achamos no dever de intervir. Nós achamos isso uma afronta ao Estado, uma afronta às pessoas de bem e uma pologia ao crime, à medida em que 20 criminosos se reúnem, eles não vão fazer coisa boa", disse o tenente coronel Assis Azevedo.

"Segundo eles, estavam em uma tal de passeata da paz, mas estava incitando outros indivíduos ao crime, estava desacatando e ameaçando policiais, depedrando o patrimônio público, ameaçando comerciantes. Eles estavam totalmente fora da lei, achando que a cidade era deles. Tinham pessoas armadas, tinham pessoas com mandado de prisão em aberto, tinham pessoas, inclusive, sendo procuradas por nós. Maiores e menores foram presos e agora vão dar trabalho lá no presídio", informou o delegado da cidade.

 



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