Goleiro Bruno é transferido para Penitenciária do Norte de Minas

Jogador chegou à penitenciária de Francisco Sá na tarde de sexta-feira. Viagem foi feita de carro e sem nenhum problema.

O ex-goleiro Bruno durante o julgamento, em 2013 | Reprodução
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Já está na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas Gerais, o goleiro Bruno Fernandes. Ele foi transferido da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, para o interior de Minas na tarde dessa sexta-feira (20).

A Superintendência de Administração Prisional (Suapi) confirmou, em nota, que ele chegou ao presídio por volta das 13h. A transferência foi feita sob sigilo, e o preso foi escoltado desde Belo Horizonte pelo Comando de Operações Penitenciárias Especiais (Cope). Segundo a nota, o ex-goleiro passou por atendimento médico, jurídico e psicológico na chegada à unidade, e o cadastro só foi finalizado na manhã deste sábado (21).

Bruno está preso desde julho de 2010 e cumpre pena de 22 anos e 3 meses de reclusão pela morte da ex-amante Eliza Samudio.

A transferência do goleiro foi publicada no Diário Oficial do estado no último dia 10, com prazo a ser cumprido até o próximo dia 30.

A transferência foi pedida pela defesa do goleiro durante a negociação de um contrato de cinco anos assinado pelo atleta no dia 28 de fevereiro com o Montes Claros FC, time de mesmo nome da cidade, no Norte de Minas. A equipe disputa o Módulo II do Campeonato Mineiro. O presidente do time, Ville Mocelin, disse que não foi comunicado oficialmente pelos advogados de Bruno sobre a chegada do goleiro.

O objetivo dos advogados de defesa do goleiro é que ele cumpra pena perto do clube, ele possa conseguir a liberação para voltar aos gramados. A nota divulgada pela Suapi afirma ainda que a esposa dele mora em Montes Claros, e que esse foi o motivo da transferência.

Em março deste ano, a defesa de Bruno tentou a transferência para o presídio de Montes Claros, o que foi negado pelo juiz da Vara de Execuções Penais, Francisco Lacerda, que alegou superlotação no local.

Posteriormente foi feito um pedido para que ele pudesse trabalhar, o que foi negado pelo juiz da Vara de Execuções Penais de Contagem, Wagner Cavalieri. A decisão cabe agora ao juiz da Vara de Execuções Penais de Francisco Sá, Flambo da Costa.



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