Governador Sérgio Cabral diz que pediu permanência de Forças Armadas no Rio até outubro de 2011

O governador explicou que a permanência de militares é necessária no primeiro semestre de 2011

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Violência no Rio de Janeiro | Terra
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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse à rádio CBN nesta terça-feira (30) que assinou um pedido de permanência das Forças Armadas para fazer patrulhamento nas favelas do Complexo do Alemão até outubro do ano que vem.

A entrevista foi dada antes do meio-dia, quando Cabral estava à caminho da inauguração de mais uma UPP no Rio, a do Morro dos Macacos. O governador disse que tinha assinado o pedido pouco antes de ir para a inauguração da UPP.

Procurados pelo G1 por volta das 12h20, os ministérios da Justiça e da Defesa informaram que ainda não haviam recebido o pedido.

Na segunda-feira (29), após se reunir por mais de três horas com a presidente eleita, Dilma Rousseff, o governador havia dito que ia solicitar ao Ministério da Defesa um contingente de dois mil homens das Forças Armadas até julho de 2011, quando, segundo ele, será possível implementar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na localidade.

O governador explicou nesta terça que o pedido foi feito até outubro para ter uma margem de segurança. Segundo Cabral disse na segunda, a permanência de militares é necessária no primeiro semestre do próximo ano porque não há, atualmente, efetivo suficiente de policiais militares para montar a UPP.

?As forças [federais] que fazem hoje o trabalho solicitado por nós fazem um trabalho de contenção. Outra coisa é o trabalho de patrulhamento. Por força do efetivo que precisamos para isso, nós teremos nesse processo de transição, até a chegada da nossa UPP, no final do primeiro semestre, um efetivo do Ministério da Defesa. Em torno de dois mil homens?, afirmou.

Cabral elogiou a parceria entre forças policiais estaduais e federais na ocupação da Vila Cruzeiro e do Morro do Alemão. Segundo ele, a atuação da Polícia Federal e das Forças Armadas deverá ser solicitada em outras operações de combate ao tráfico no estado.

?Esse modelo que estamos implementando é um modelo que existe há dois anos. É um modelo que as Unidades de Polícia Pacificadora se mantém. Agora, com essa novidade nesse momento complexo do [Morro do] Alemão e Vila Cruzeiro, para outras comunidades que sejam igualmente complexas, o que a gente percebe, o que sente, é essa parceria, essa camaradagem, essa aliança para o bem.?



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