Grávida, mãe de menino morto por irmãos é agredida por vizinhos

Maria Cristina voltou para casa no domingo após saber de morte do filho. Ex-companheiro quer interná-la em uma clínica de reabilitação

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Maria Cristina dos Santos Miranda, mãe da criança de dois anos que morreu após ser agredida pelos irmãos de 11 e 13 anos no dia 4 de fevereiro, foi agredida por vizinhos na noite de domingo (24), no Conjunto Virgem dos Pobres III, na periferia de Maceió.

Seu ex-companheiro, o pintor Daniel Lealdo Melo, tentou defendê-la e também foi agredido. Com hematomas no rosto e braços, os dois receberam atendimento médico no Hospital Geral do Estado e em seguida foram levados à Central de Polícia, onde registraram um Boletim de Ocorrência.

De acordo com a delegada Maria Aparecida, ela orientou que eles passassem a noite na central para evitar mais confusões. "Se eles voltassem para casa ela ia apanhar de novo e poderia até morrer", afirmou.

Daniel afirmou que assim que saísse da central, ele ia levar Maria Cristina à casa da mãe. "Ela não tem mais condições de voltar para minha casa. Ela é viciada em crack e não aceita ajuda, não quer se internar para sair desse vício das drogas", contou o pintor à reportagem, enquanto era xingado por Maria Cristina.

Mãe pede justiça pela morte do filho

Após um mês afastada de casa, Maria Cristina retornou à residência que dividia com seu Daniel Lealdo, neste domingo (24), ao saber da morte de seu filho.

"Me contaram o que aconteceu e quando voltei os vizinhos invejosos começaram a me agredir. Jogaram pedra em mim e chutaram minha barriga", contou ela, que está grávida de quatro meses.

Visivelmente transtornada pelo efeito das drogas, Maria Cristina, afirmou que não aceita que seu filho tenha sido morto pelos outros dois filhos de Daniel. "Não aceito meu filho embaixo da terra e os dois filhos dele aí vivos e brincando. Quero justiça, alguma coisa tem que ser feita", disse.

Maria Cristina desconversou quando a reportagem perguntou sobre ela ter abandonado a criança com um vendedor de picolé, em dezembro de 2012. "Aquilo ali foi outra coisa. Quando eu tiver esse outro filho que está na minha barriga eu vou deixar ele com alguém e vou viajar, sumir daqui", afirmou. "Não quero ser internada, eu não sou louca", completou.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES