Grupo falsifica dinheiro e compra diamante falso em Minas Gerais

A quadrilha começou a ser desmantelada em abril deste ano

Grupo falsifica dinheiro | Divulgação
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A polícia de Minas Gerais prendeu integrantes de uma quadrilha que tentavam aplicar um golpe em falsos garimpeiros da cidade de Coromandel, no interior do Estado. O grupo pagou R$ 250 mil em notas falsas por 13 pedras que achavam ser diamantes, mas que também não eram verdadeiras. A prisão ocorreu na terça-feira, mas os suspeitos foram apresentados na quarta-feira pela polícia. Com a quadrilha, a polícia apreendeu R$ 8 milhões em notas de R$ 50 falsas.

"Uma quadrilha aplicou o golpe na outra. Uma vendeu os diamantes falsos e a outra pagou com notas falsas", disse o delegado Islande Batista, chefe do Departamento de Investigação de Crimes contra o Patrimônio.

A quadrilha começou a ser desmantelada em abril deste ano. Segundo a polícia, dois estelionatários aplicaram o golpe trocando cerca de U$ 300 mil em notas verdadeiras por cerca de R$ 800 mil em dinheiro falso.

Os dois homens, o assessor de vereador de Belo Horizonte e pastor evangélico Agnaldo Braga da Silva e o engenheiro Sérgio Augusto Albuquerque Cavatoni Serra foram presos. Durante as investigações foram presos também, com mandados de prisão expedidos Hirondel de Carvalho e Servus Dei Freitas Filho.

O delegado afirmou que o bando falsificava as notas no Espírito Santo. "Este golpe é conhecido como Golpe do Paco e é aplicado em vários estados. Os falsários trocavam uma quantidade maior de notas falsas por uma menor de notas verdadeiras. Geralmente eles colocam em cima de cada maço uma nota original para enganar as vítimas", explica.

Com informações passadas pelos detidos, a polícia montou uma emboscada e, na noite de terça-feira, prendeu o restante do grupo. Os falsos garimpeiros também foram detidos por estelionato. Eles ainda tentaram depositar a quantia falsa em um banco, mas o gerente percebeu e chamou a polícia.

Os suspeitos apresentados são Pio Dias Neto, foragido da justiça; Sérgio Luiz Moreira, com passagem por estelionato; José Reinaldo do Carmo, também com passagem por estelionato; Ederli Mourão Parreirasa Júnior, ex-policial civil de MG; e Antônio Vilela.

Todos foram indiciados por estelionato, falsificação de moeda nacional e formação de quadrilha, entre outros crimes. Com a quadrilha a polícia apreendeu, além dos R$ 8 milhões de reais falsos, três carros e as 13 pedras pequenas compradas como diamantes.



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