Grupo ocupa Museu do Índio no Rio e polícia chega e põe fim ao manifesto

Índios e simpatizantes adrentraram a sede do museu, em Botafogo. Policiais do Bope, bombeiros, e Polícia Federal estavam no local.

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A polícia fechou a rua da sede do atual Museu do Índio, em Botafogo (Zona Sul do Rio) por volta das 4h deste domingo (24). O batalhão do Choque chegou ao local para retirar cerca de 60 pessoas que estavam no local na Rua das Palmeiras. Índios e manifestantes teriam saído do Hotel Acolhedor Santana 2, no Centro, e ido para a sede do museu. No início da manhã, o grupo já não estava mais no local. A imprensa não teve acesso à porta do museu, devido a um cordão de isolamento feito por policiais. O grupo foi levado para a sede da Justiça Federal, no Centro.

Na sexta-feira (22), houve confronto entre a Polícia Militar e alguns dos indígenas, além de militantes, durante a desocupação do antigo Museu do Índio, que o grupo chamava de "Aldeia Maracanã".

Abrigo

Os índios retirados do terreno que ocupavam no Maracanã, na Zona Norte do Rio de Janeiro, devem passar cerca de um ano em um alojamento provisório junto ao Hospital Curupaiti, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, antes de irem para um local definitivo, informou neste sábado (23) a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Estado, que pretende entregar a residência temporária aos índigenas às 10h deste domingo (24).

A intenção dos indígenas era ocupar o local ainda neste sábado, mas isso não foi possível porque cerca de 50 operários trabalham no terreno para tentar concluir, em um único dia, as instalações e a ligação da rede de água e esgoto. Futuramente, o grupo deve se mudar para um terreno próximo, onde o governo do estado construirá o Centro de Referencia Indígena.

"O fato de eles terem aceitado ir primeiro para um alojamento provisório reduz o prazo para construção do Centro de Referência Indígena, que inicialmente era previsto em 18 meses. Mas ainda teremos que discutir a obra com os indígenas, depois licitar", disse o secretario estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Zaqueu Teixeira, que visitou as obras do alojamento neste sábado. Ele não especificou quanto deve demorar a obra do centro que abrigará os índios, mas concordou que o tempo deve ser em torno de um ano.



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