Homem confessa violência sexual contra sobrinha de 6 anos no RN: 'Eu só lambi'

Inicialmente, relatos nas redes sociais apontavam que o homem exercia o cargo de pastor. A Igreja, porém, soltou um comunicado negando.

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Inicialmente, relatos nas redes sociais apontavam que o homem exercia o cargo de pastor. A Igreja, porém, soltou um comunicado negando. | FOTO: Reprodução
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Nesta terça-feira (7), um vídeo em que um homem admite ter abusado de uma criança viralizou nas redes sociais. No último domingo (5), durante confronto com os pais da vítima, o acusado confessou ter tido momentos íntimos com a menina, que seria sua sobrinha. O caso ocorreu em Areia Branca, a 273 quilômetros de Natal, no Rio Grande do Norte.

QUESTIONAMENTOS: O registro mostra que, a princípio, o homem nega a violência sexual. A mulher, no entanto, afirma que a criança tem “marcas vermelhas e machucados” nas partes íntimas. Diante do argumento, ele afirma ter tentado acariciar a sobrinha ao colocá-la para dormir e que a lambeu, mas nega a penetração. Como tentativa de se justificar, ele pede “compreensão” e relata que “está passando por problemas no casamento”.

“Eu não toquei nela, não cheguei nem a me masturbar, vou ser bem sincero. Por favor, tenha pena de mim. Eu peguei ela, peguei o coelho (um brinquedo) e coloquei na cama e tudo. Eu peço perdão. Eu vou dizer a você: eu tentei acariciar ela, na minha lascívia, mas eu não toquei nela, diante de Deus, pode fazer [exames], tem problema, não. Não penetrou nada, diante de Deus, eu só lambi”, disse o pastor, na gravação.

A mãe da criança ainda pontuou que é “por isso que Deus” não daria filhos ao homem. “Você não merece ser pai. Um homem de verdade não toca em um fio de cabeça de uma criança. Se comprovar, você já sabe o seu caminho. Você não vai fugir daqui”, disse a mãe da vítima. 

Comunidade Cristã Filadélfia negou que o homem seja pastor | FOTO: Reprodução

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte confirmou que iniciou as investigações sobre o caso, mas que o suspeito não foi ouvido, segundo apurou o portal ‘Mossoró Hoje’. A criança deve receber acolhimento com acompanhamento psicológico e passar por exame de corpo de delito nos próximos dias.

POSICIONAMENTO DA IGREJA: Inicialmente, relatos nas redes sociais apontavam que o homem exercia o cargo de pastor. A Igreja, porém, soltou um comunicado negando a informação e afirmando que ele ocupava outros postos. A Comunidade Cristã Filadélfia declarou ainda que o destituiu dos cargos desde que descobriu o caso. 

“A Comunidade Cristã Filadélfia vem por meio desta nota de esclarecimento se pronunciar sobre o ato ocorrido em nossa cidade com uma criança, ao qual ato acometido por um ex-membro. Queremos ressaltar que nossa igreja preza por princípios e valores cristãos e que é ensinado a todos os membros o evangelho de Cristo. O membro em questão não exercia cargo de pastor em nossa igreja; nós só temos um pastor, que repudia todo ato que infrinja os valores cristãos”, ressaltou a nota.

Veja o vídeo!

“Tomamos todas as medidas legais quando um membro comete um ato que infrinja a idoneidade da nossa igreja. O mesmo já foi expulso e destituído de todos os cargos que exercia. No mais, a Comunidade Cristã Filadélfia expressa solidariedade a família da criança e esclarece a toda a sociedade que não somos coniventes com nenhum ato criminoso e/ou pecaminoso, bem como não estamos acobertando o ex-membro“, concluiu o pastor William Max de Souza.

OUTRO LADO: A reportagem do MeioNews disponibiliza o e-mail home@meionorte.com para ouvir o outro lado da história. 



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