Homem que trabalhava a 18 metros de altura teve corda de sustentação cortada

Morador que cortou o material foi denunciado por homicídio tentado; caso aconteceu em Curitiba

Homem que trabalhava a 18 metros de altura teve corda de sustentação cortada | Foto: Reprodução/RPC e Google Maps / Perfil Brasil
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Raul Ferreira Pelegrin, morador da cobertura de um prédio em Curitiba, é acusado de cortar a corda de um trabalhador que realizava a limpeza da fachada do edifício. A vítima estava a uma altura de 18 metros, porém, não caiu graças a um dispositivo de segurança.

TRABALHADOR REALIZAVA A LIMPEZA DO LOCAL: O Ministério Público do Paraná (MP-PR) divulgou o incidente nesta segunda-feira (24), dez dias após o ocorrido. Segundo o MP-PR, o trabalhador estava realizando a limpeza no exterior do sexto andar do prédio, com sua corda presa ao telhado.

MORADOR FOI DETIDO EM FLAGRANTE: O morador da cobertura, situada no 27º andar, utilizou uma faca para cortar a corda. Posteriormente, foi detido em flagrante e acusado de tentativa de homicídio.

O QUE DIZIA O BOLETIM DE OCORRÊNCIA? O Boletim de Ocorrência preenchido sobre o caso releva que Pelegrin já havia ameaçado os funcionários do prédio. "O mesmo havia dito que iria cortar todas as cordas de todos os funcionários, caso não se retirassem".

O QUE RELATOU A TESTEMUNHA? A polícia civil ouviu uma testemunha que estava no telhado. Segundo ela, o homem disse que estava de "saco cheio" e daria dez minutos para os funcionários "sumirem" de lá antes de cortar a corda.

APURAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL: Após o incidente do corte da corda, a polícia civil foi acionada. Após forçarem a entrada em um dos quartos da cobertura, Pelegrin foi identificado pela vítima e detido. Durante a revista no apartamento, os policiais encontraram a faca usada no crime e um pedaço da corda. Segundo o MP, o motivo do crime ainda não foi esclarecido. Durante o interrogatório, o indivíduo optou por permanecer em silêncio e afirmou "não saber os motivos de ter sido conduzido à delegacia".

A DEFESA DO ACUSADO: Os advogados de Pelegrin alegaram que ele é dependente químico e, portanto, solicitaram sua liberação por meio de um pedido de habeas corpus. A defesa também afirmou que ele seria encaminhado a uma clínica de reabilitação. No entanto, a Justiça negou o recurso e determinou que o homem permanecesse detido preventivamente na Cadeia Pública de Curitiba.



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