Igreja lava as mãos no caso de sexo na casa paroquial: “Agora, é problema do padre”

Arquidiocese alega que fez o que estava a seu alcance.

O padre Emilson deixando a delegacia. | Bruno Gonzalez / Extra
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Arquidiocese de Niterói informou, na manhã desta quinta-feira, que não representa mais o padre Emilson Soares Corrêa, indiciado por estupro. Segundo o assessor de imprensa da entidade, padre Ricardo Mota, o pároco, agora, é representado apenas por seu advogado, Roberto Vitagliano.

- A nossa parte acabou. Agora é com o padre - afirmou padre Ricardo.

Segundo ele, a Arquidiocese fez o que estava a seu alcance, que foi afastar o padre. Emilson atuava na Igreja Nossa Senhora do Amparo, no Cubango, em Niterói.

O arcebispo de Niterói, dom José Francisco Rezende Dias, foi convocado para depor na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói no inquérito que apura as denúncias de estupro contra padre Emilson. Segundo a delegada Marta Dominguez, ele é testemunha do crime de extorsão cometido pelo pai das duas irmãs que acusam o pároco de estupro. O pai já foi indiciado por extorsão.

De acordo com a policial, o arcebispo participou de um encontro com o pai das meninas, na Arquidiocese, em novembro, antes de o inquérito ser aberto na Deam. Nesse encontro, segundo testemunhaso pai teria pedido uma casa e dinheiro em troca do vídeo no qual padre Emilson aparece fazendo sexo na casa paroquial com uma adolescente de 15 anos.

A Arquidiocese não se pronunciou sobre esse encontro. Em nota, a entidade alegou que foi sua iniciativa levar o caso à esfera judicial. ?Encaminhamos o caso ao MP (Ministério Público) para que oficialmente fosse investigado conforme os ditames da lei?, diz o informe.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Avalie a matéria:
Tópicos
SEÇÕES