Influencer é alvo de operação contra o tráfico e desvio de produto para fazer crack

O grupo está sob suspeita de desviar grandes quantidades de um produto químico, destinado à fabricação de aproximadamente 12 a 16 toneladas de crack

Influencer é alvo de investigação | Reprodução
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Uma operação da Polícia Federal contra o tráfico de drogas e desvio de um produto químico utilizado para produzir crack está acontecendo na manhã desta segunda-feira (12). De acordo com os investigadores, o alvo principal é a empresa Anidrol, uma indústria química que fica localizada na cidade de Diadema, região da Grande São Paulo.

Operação PF na casa do influencer (Foto: Divulgação)Ainda de acordo com as informações dos investigadores, um dos sócios da empresa investigada, é o influenciador Renato Carini, conhecido nacionalmente pelo alto desempenho nas competições de fisiculturismo. Os policiais também devem cumprir buscas na residência onde mora o influencer, as informações foram confirmadas pelo G1.

Influenciador Renato Carini (Foto: Reprodução/Rede Social)

No total, estão sendo executados 18 mandados de busca e apreensão, distribuídos em 16 locais em São Paulo, um em Minas Gerais e outro no Paraná. O grupo está sob suspeita de desviar grandes quantidades de um produto químico, destinado à fabricação de aproximadamente 12 a 16 toneladas de crack.

A operação está sendo conduzida em colaboração com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO do MPSP) de São Paulo e a Receita Federal. Abaixo, apresenta-se um breve histórico do caso.

Início da investigação

Em 2022, a investigação teve início após uma empresa farmacêutica multinacional alertar a Polícia Federal sobre notificações da Receita Federal relacionadas a faturas em seu nome, com pagamentos em dinheiro não declarados. A referida empresa farmacêutica negou qualquer aquisição do produto em questão, não reconheceu os fornecedores associados e alegou desconhecimento dos depositantes.

Com base nessas informações, a Polícia Federal lançou a investigação, revelando que, no período de 2014 a 2021, o grupo em questão emitiu e faturou notas de maneira fraudulenta em nome de três grandes empresas: AstraZeneca, LBS e Cloroquímica.

Embora a Polícia Federal tenha solicitado a prisão dos envolvidos e o Ministério Público tenha apoiado a medida, a Justiça recusou a solicitação.



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