Jornalista é sequestrada e morta por policial militar

Corpo foi encontrado algemado, com as mãos para trás

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A polícia encontrou neste sábado (27) o corpo de uma jornalista que foi sequestrada no dia 11 de novembro na zona sul de São Paulo. Um policial militar indicou o local onde o corpo estava e confessou ter sequestrado e matado a jovem.

A jornalista Luciana Barreto Montanhana, de 29 anos, foi sequestrada no dia 11 de novembro no momento em que se dirigia para a academia. Seu carro foi localizado no estacionamento do Shopping Eldorado.

O caso foi investigado pela Divisão Antissequestro (DAS) da Polícia Civil, que passou realizar monitoramento telefônico das negociações, com autorização judicial.

Na noite do dia 21, os policiais identificaram um telefone público de onde partia as ligações dos sequestradores, na zona norte de São Paulo. Em diligências, os policiais localizaram um homem no orelhão, negociando o valor do pagamento do resgate.

O negociador era o cabo Rodrigo Domingues Medina, que pertence ao Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), grupo de elite da Polícia Militar de São Paulo. Na abordagem, o PM reagiu e trocou tiros com os policiais civis. Ferido, ele foi levado para o Hospital Municipal Vereador José Storopolli. No domingo (21), Medina foi transferido para o Hospital Militar.

A Corregedoria da PM foi acionada imediatamente, pois o policial confessou ter sequestrado a jovem. Dentro do carro de Medina, foram encontrados objetos pessoais da jornalista e uma caderneta com telefones de seus pais. Na noite desta sexta-feira (26), o policial teve alta e foi transferido para o presídio militar Romão Gomes.

Neste sábado (27), a Polícia Civil recebeu informações da localização exata do corpo da jornalista. Ela foi encontrada em uma região de mata, da Rodovia Anchieta, quilômetro 44, sentido litoral, algemada, com as mãos para trás, e com sinais de estrangulamento.

A Polícia Militar deve dar uma entrevista coletiva nas próximas horas para esclarecer o envolvimento do cabo Medina.



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