Jovem é presa após forjar o próprio sequestro e pedir R$ 60 mil ao pai

Segundo a polícia, o pai da garota era o alvo, por ser conhecido na cidade e trabalhar com joias. Ela forjou o próprio sequestro e tentou pedir dinheiro pelo resgate.

Eles diziam que iriam cortar os membros da garota | Reprodução
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Uma jovem de 16 anos forjou o próprio sequestro e pediu R$ 60 mil ao pai pelo resgate, em Catende, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, a garota é filha de um homem que trabalha com a venda de joias, e agiu em conjunto com um grupo criminoso. Até o momento, sete pessoas, incluindo a jovem, foram presas em flagrante.

O caso começou quando a família passou a receber fotos da garota supostamente sendo ameaçada. Em uma das imagens ela está ajoelhada, com as mãos para trás e uma arma apontada para a cabeça. O falso sequestro aconteceu na última sexta-feira (12), mas as informações foram divulgadas apenas nesta quarta-feira (17) pela Polícia Civil.

A partir das informações do sequestro compartilhadas, o pai, então, procurou a polícia, que começou a investigar o caso. Segundo os levantamentos da investigação, a ideia partiu do namorado da jovem, que é um traficante de drogas que está preso. Participaram da ação três homens, uma mulher e três adolescentes, incluindo a que forjou o sequestro.

O alvo desde do inicio era o pai da jovem, que era conhecido no bairro por vender joias. Na ação, os criminosos ligavam diversas vezes para o pai da jovem e mandavam fotos e vídeos. Eles diziam que iriam cortar os membros da garota se o valor não fosse pago. Ao investigar, a polícia descobriu a participação de duas amigas da jovem, de 16 e 17 anos, que ajudaram a forjar o sequestro. 

"Era um traficante de drogas que arquitetou o plano de dentro do sistema prisional. O objetivo dele era muito claro, pretendia obter recursos para financiar o tráfico de drogas, pagar armamento de fogo e, principalmente, os honorários de advogados para sustentar os interesses do grupo, que estava preso", declarou o delegado Jorge Pinto, um dos responsáveis pela investigação.

Os adultos vão responder por extorsão, associação criminosa e corrupção de menores. As adolescentes, por atos infracionais análogos a extorsão e associação criminosa.

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