Jovem é preso acusado de enviar cocaína em cachaça para Espanha

Bruno é gerente de um restaurante renomado

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Um funcionário do restaurante Cantinho da Batata, em Icaraí, na Zona Sul de Niterói, foi preso dentro do estabelecimento acusado de tráfico internacional de drogas. Bruno Moreno, de 31 anos, seria quem coordenava, com um comparsa, segundo um inquérito da Polícia Federal do Paraná, o envio de cocaína diluída em cachaça para a Espanha. O esquema veio à tona com a prisão de uma mula do tráfico no dia 29 de outubro do ano passado.

De acordo com o delegado Vinícius Binda, da PF daquele estado e responsável pelas investigações, um homem de 30 anos foi preso, na ocasião, desembarcando no aeroporto de Son Sant Joan, em Palma de Mallorca. Ele estava com 2 quilos e 290 gramas de cocaína escondidos em duas garrafas de cachaça, dentro de sua bagagem. Os agentes da Guarda Civil afirmaram que a droga tinha uma pureza de 47, 8% e seu preço foi calculada em 153 mil euros - o que representa pouco mais de R$ 600 mil.

Segundo Binda, Bruno é de uma família de classe média e interceptações telefônicas mostraram que o rapaz também vendia drogas sintéticas em festas e boates de Curitiba. Ele, que não tinha antecedentes criminais, veio para o Rio há cerca de seis meses para trabalhar no Cantinho da Batata com Claudio Michels, com quem já havia trabalhado, em outro restaurante, em Curitiba. Procurado pela imprensa, Claudio informou não ter conhecimento sobre a prisão de Bruno.

A prisão do rapaz faz parte da Operação Glamour, deflagrada nesta manhã com o objetivo de cumprir 23 mandados judiciais, sendo dez mandados de busca e apreensão, seis de prisão preventiva e sete de conduções coercitivas. A ação visa dar continuidade a flagrantes anteriores, nos quais oito traficantes foram presos com maconha, haxixe, LSD, ecstasy e cocaína.

Segundo o delegado, o inquérito apurou, durante dez meses, a atuação de dois grupos de criminosos no tráfico de drogas de Curitiba e Santa Catarina. Bruno e seu comparsa, que continua foragido, foram descobertos por fazerem transações de drogas com a quadrilha principal da investigação.



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