Jovem encontrada morta em canavial pode ter feito aborto na casa de enfermeiro

A jovem ficou desaparecida por 21 dias e foi encontrada morta em um canavial em Sidrolândia

Avalie a matéria:
Corpo de Marielly foi encontrado dia 11 de junho | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Polícia Civil apreendeu nesta quarta-feira (29) instrumentos cirúrgicos e diversos medicamentos na residência de um enfermeiro, localizada em Sidrolândia, distante 70 quilômetros de Campo Grande. O delegado Fabiano Nagata informou ao G1 que vai investigar se o profissional está envolvido na morte de Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos.

A jovem ficou desaparecida por 21 dias e foi encontrada morta em um canavial em Sidrolândia, no dia 11 de junho.

Na última semana, laudos periciais indicaram que a causa da morte de Marielly teria sido um aborto malsucedido. Segundo o delegado há indícios de que o aborto possa ter sido realizado na residência do enfermeiro, mas ainda não há comprovações do fato.

De acordo com o delegado, na residência do profissional foi apreendida uma caixa de metal com diversos materiais cirúrgicos como tesoura, espátulas e pinças, além de seringas, agulhas e uma caixa plástica branca de primeiros socorros com diversos medicamentos. A polícia não detalhou que tipo de medicamentos foram encontrados.

O material está na sede da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH), em Campo Grande, e será encaminhado para a equipe de perícia para análise. Nagata informou ainda que vai investigar se o enfermeiro possuía alguma ligação com a vítima, com parentes ou com suspeitos do caso.

Quebra-cabeças

O delegado informou que o caso da morte de Marielly está sendo tratado como prioridade na delegacia e que em menos de um mês já deve estar solucionado. ?O quebra-cabeças já está praticamente montado, mas faltam algumas peças que estamos perto de conseguir?, afirmou o delegado.

As peças que faltam, a que Nagata se refere, vão responder quem é pai do filho que Marielly estava esperando e quem teria levado a vítima até Sidrolândia para fazer o aborto. O delegado informou que já trabalha com alguns suspeitos, mas preferiu não revelar nomes para manter em sigilo a linha de investigação. Até o momento, não há provas concretas para que sejam pedidas prisões preventivas.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES