Jovem é brutalmente agredido por grupo de punks

O socorro foi feito pelo Corpo de Bombeiros, quando o rapaz já estava muito espancado, sem fala e sem reação.

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Até o momento a família ainda não tem o paradeiro de André Felipe | Denison Duarte
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Um grupo de aproximadamente 20 punks atacou na noite do último sábado, 21, com requinte de crueldade, André Felipe, 19, em um ponto de ônibus em frente ao Shopping Riverside, zona leste de Teresina.

O socorro foi feito pelo Corpo de Bombeiros, quando o rapaz já estava muito espancado, sem fala e sem reação. Até o momento a família ainda não tem o paradeiro do jovem que foi encaminhado para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) que, sem explicação, concedeu alta à vítima.

A mãe do rapaz, Maria de Lurdes, afirmou que ele sofre de depressão e que ele saiu de São Luís do Maranhão para Fortaleza, possivelmente numa carona. ?Estou chocada e mais chocada ainda por não ter encontrado ele até o momento, principalmente pelo hospital ter liberado ele nessas condições. Eu soube de alguns pacientes que o estado dele estava deplorável?. Ela afirma que não há um relatório sequer para que sejam feitos novos procedimentos com o jovem rapaz e que o hospital somente poderia emitir um laudo com 30 dias.

Após ameaças de D. Maria de Lurdes de que iria denunciar o HUT ao Ministério Público foi que lhe foram concedidas duas tomografias, uma do crânio e uma do braço. Pelos resultados a mãe soube que possivelmente André perca o movimento dos braços, se ainda estiver vivo. Os exames feitos pelo Hospital de Urgência de Teresina, para onde a vítima foi encaminhada, apontam que André Felipe estava com fratura exposta na cabeça e com graves lesões no corpo.

Uma testemunha que não quis ser identificada descreve a cena. ?Para a agressão o grupo fez uso de cassetetes, skates e correntes. Eles se vestem de preto e usam uma maquiagem muito forte. O que eu vi foi uma cena de selvageria. A testemunha lamenta ao dizer que o conceito de juventude que esse jovens têm é o de fumar, fazer algazarra e de depredar o patrimônio público.

A informante diz ainda que não conseguiu entrar em contato com o socorro. ?A gente ligava o tempo todo para o 190 e somente caia numa gravação?. Outras declarações feitas à Rede Meio Norte apontam que todos os sábados acontecem encontros entre os grupos na região da zona leste para promoção de baderna e uso de drogas e, por fim, ameaçar as pessoas.

Informações adquiridas apontam que André Felipe faz parte do grupo EMOS, um grupo rival ao Punk.

?Estamos colocando a Polícia Militar para empreender diligência conosco. Essa é uma situação deplorável. Esses grupos se utilizam de manifestações populares para promoverem essas situações. Vamos tentar auxiliar essa senhora no sentido de que ela possa localizar seu filho?, disse Major John, do 5º Batalhão.



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