Justiça abre ação contra empresários de igreja fantasma que girou R$400mil

Três empresários são acusados de integrar a organização criminosa

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A Justiça Federal em São Paulo abriu ação penal contra três empresários - Antonio Honorato Bérgamo, Wagner Renato de Oliveira e Antônio Carlos Balbi - acusados de integrar uma organização especializada em crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, evasão de divisas e falsidade ideológica. O grupo criou uma igreja fantasma - com registro no papel, mas sem templo e fiéis - pela qual movimentou R$ 400 milhões, de acordo com a Operação Lava Rápido, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em 2012. As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.

A decisão do juiz Márcio Ferro Catapani, da 2.ª Vara Criminal Federal, acolheu denúncia da Procuradoria da República, apresentada em dezembro. Segundo a acusação, os três empresários constituíram empresas de fachada e atuavam em duas frentes, uma para remessa ilegal de divisas ao exterior "com a finalidade de ocultação e dissimulação de recursos de terceiros", outra para emissão de notas fiscais frias para "fornecer suporte a empresa que sonegavam tributos". As investigações da PF mostraram que 687 pessoas, sem nenhuma renda declarada, receberam recursos da "igreja", que funcionou entre 2005 e 2009. No local indicado como endereço da igreja havia uma academia de ginástica.



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