Justiça concede liberdade a suspeito de matar ex-funcionário em União

Wesley foi colocado em liberdade cerca de 24h após ter sido preso em flagrante pelo Batalhão de Polícia Militar da cidade.

Justiça concede liberdade a suspeito de matar ex-funcionário em União | Reprodução
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Wesley Borges da Silva, 34 anos, suspeito de matar o ex-funcionário Wallyson Costa na última quinta-feira (29), foi posto em liberdade pelo Juizado Especial Cível e Criminal, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI). Wesley teria executado a vítima com cerca de 15 tiros dentro do Atacadão Lays, no município de União.

Assinado pelo juiz de plantão Celso Barros Coelho Filho, o alvará de soltura concedendo liberdade provisória foi expedido às 16h36 desta sexta-feira (30) durante audiência de custódia. Wesley foi colocado em liberdade cerca de 24h após ter sido preso em flagrante pelo Batalhão de Polícia Militar da cidade.

Justiça concede liberdade a suspeito de matar ex-funcionário em União

Para conceder a liberdade provisória, o magistrado impôs duas medidas cautelares, sendo o “comparecimento bimestral em juízo para informar e justificar atividades; não se ausentar sem autorização da comarca de União”.

Em outro trecho da peça, o magistrado justifica a decisão: “no presente caso, o flagranteado foi preso por suposto crime de Homicídio Qualificado por Motivo Fútil, cuja pena máxima cominada em abstrato é de 30 anos […] No entanto, a prisão não se mostra necessária para garantia da ordem pública ou econômica, nem necessária à preservação da regularidade da instrução processual ou aplicação da lei penal. Isso porque, o custodiado permaneceu no local do fato após o crime, tem residência fixa, é primário e existem indícios de legítima defesa”, diz o documento.

O crime causou alvoroço no município e indignação nas redes sociais. Wallyson teria ido cobrar seus direitos trabalhistas referentes a uma rescisão quando foi surpreendido pelos disparos. O ex-funcionário não resistiu aos ferimentos e foi a óbito no escritório do antigo chefe. O valor da rescisão estaria estimado em cerca de R$ 10 mil.

Seu corpo foi recolhido para a sede do Instituto Médico Legal (IML). O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Estado, investiga o caso.



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