Justiça do Rio autoriza transferência de Zeu para Catanduvas(PR)

Zeu é acusado de participar da morte do jornalista Tim Lopes, além de outros crimes

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Justiça do Rio de Janeiro autorizou, na última segunda-feira, a transferência do traficante Elizeu Felício de Souza, o Zeu, do conjunto penitenciário de Bangu para o presídio federal de Catanduvas (PR). Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio, a autorização foi encaminhada à Secretaria de Segurança do Estado. Cabe agora à secretaria tomar as medidas de segurança para a transferência. Segundo O TJ, o horário e o dia não devem ser divulgados por questões de segurança.

Tido como o responsável por queimar o corpo do jornalista Tim Lopes, morto em junho de 2002 no Rio, Zeu tinha um histórico de crimes bárbaros que rendiam a ele a imagem de criminoso de alta periculosidade. Para a Polícia Militar (PM), entretanto, as circunstâncias de sua prisão na tarde de domingo, dia 28 de novembro, quando foi flagrado escondido embaixo de uma cama no Complexo do Alemão, demonstraram a sua fragilidade diante do cerco das forças de segurança.

"O Zeu, que era procurado há quatro anos pela polícia, foi preso embaixo da cama, protegido por familiares. Todos o viam como um traficante de alta periculosidade. Por essa cena, podemos concluir que eles (traficantes) são frouxos, são frágeis", afirmou o coronel Lima Castro, relações públicas da PM.

Segundo a PM, Zeu não estava armado e se entregou à polícia após ser cercado. O traficante foi condenado a 23 anos de prisão pela morte de Tim Lopes, mas estava foragido da Justiça desde 2007, quando conseguiu sair da cadeia graças a uma saída temporária. Ele fazia parte da lista dos criminosos mais procurados pela polícia do Rio, com recompensa de R$ 10 mil para informações que levassem à sua recaptura.

Zeu também é suspeito de ter participado da invasão do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, zona norte do Rio, e da ação que derrubou o helicóptero da PM, em outubro do ano passado, segundo inquérito da Polícia Civil.

Segundo Lima Castro, o grande número de homens empregados na operação no Complexo do Alemão e a cooperação entre as polícias Militar, Civil e Federal e as Forças Armadas facilitaram a prisão de Zeu. "A forma com que foi organizada a operação de domingo permitiu que um tenente com apenas quatro anos de serviço fizesse a prisão sem que houvesse qualquer resistência", afirmou o coronel.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES