Mãe mata filha de 3 anos e mergulha corpo em ácido

O corpo de Alia Ahmed Jama foi descoberto pela polícia em fevereiro, no chão da casa da família

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Um júri da cidade de Birmingham, na Inglaterra, analisa desde a última terça-feira o caso de Iman Omar Yousef, 25 anos, que esfaqueou repetidamente sua filha de 3 anos e mergulhou seu corpo em ácido.

Yousef, que é de origem somaliana e pediu asilo no Reino Unido, foi diagnosticada com esquizofrenia e considerada incapaz de enfrentar julgamento.

O corpo de Alia Ahmed Jama foi descoberto pela polícia em fevereiro, no chão da casa da família. No dia anterior, assistentes sociais e políciais haviam visitado a casa depois que a mãe e a tia de Yousef, que vivem em uma cidade próxima, expressaram preocupações sobre a segurança da neta.

Eles constataram que a menina parecia bem de saúde e deixaram a casa dizendo a Iman Yousef que monitorariam seu histórico médico.

Segundo testemunhos concedidos ao júri, Yousef levou a criança a uma delegacia de polícia no mesmo dia e exigiu que os policiais as colocassem em um hotel. Ela dizia que pessoas que a haviam "maltratado" estavam tentando entrar em sua casa.

Yousef voltou para casa com a filha e, no dia seguinte, viajou sozinha para a casa da mãe, na cidade de Leicester. Ao ouvir que a menina estava "em um lugar seguro", a mãe de Iman Yousef ligou para a polícia

"Cenário chocante"

Segundo o promotor James Burbidge, os policiais encontraram "um cenário realmente chocante" ao entrar na casa de Iman Yousef.

O corpo de Alia Jama foi encontrado no chão em estado de decomposição, e parcialmente coberto com sacos de lixo. Segundo Burnidge, os policiais sentiram cheiro de ácido.

A menina também apresentava diversos ferimentos feitos com o que parecia ser uma faca grande, que teria sido usada com tanta força que teria perfurado o corpo da criança e deixado marcas no carpete e no chão da casa. Nenhuma arma foi encontrada.

O patologista James Lucas, que fez a autópsia da criança, disse que havia "dano corrosivo extenso", que atrapalha a análise dos ferimentos de vários tamanhos e profundidades existentes no peito da menina.

Por isso, ele diz que é difícil determinar a causa da morte. Especialistas também não conseguiram identificar a substância que foi aplicada ao corpo de Alia, mas um teste revelou que era ácido.

Lucas afirmou ainda que Alia não engoliu a substância e estava inconsciente ou morta quando foi mergulhada no ácido.

Esquizofrenia

A mãe e a tia de Yousef, que moram em Leicester, já haviam demonstrado preocupação com sua saúde mental, dizendo que ela agia estranhamente e falava sozinha. A mãe chegou a dizer que havia tirado facas das mãos de Iman em duas ocasiões.

Iman Yousef morava na Holanda antes de mudar para o Reino Unido, em 2007. Ela foi considerada incapaz de comparecer ao julgamento, depois que três psiquiatras a diagnosticaram com esquizofrenia paranóide com alucinações visuais.

Uma nova audiência deve ocorrer na próxima terça-feira. O júri vai decidir se Yousef realmente cometeu o assassinato da filha.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES