Máfia dos caça-níqueis é abalada pela Polícia

A Justiça expediu 29 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão

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Veículo explode após atentado | IG
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O submundo que controla o jogo ilegal de caça-níqueis no Rio de Janeiro foi abalado por duas ações espetaculares nos últimos dias. Na quinta (8), o contraventor Rogério Andrade escapou de um atentado à bomba em uma das principais avenidas da capital carioca. Nesta terça-feira (13), a Polícia Federal deflagrou a ?Operação Alvará?, de combate a um grupo que explora as máquinas no Rio, Niterói, São Gonçalo e Maricá.

A Justiça expediu 29 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão. Entre os presos, estão o presidente da escola de samba Unidos de Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, conhecido como Moisés, um inspetor da Polícia Civil e sete da Polícia Militar ? incluindo um major que comandou a P2 (o serviço reservado de inteligência) do 7º BPM, em São Gonçalo.

O superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro, Ângelo Gioia, afirmou que os policiais cumprem duas funções no esquema: fornecem a segurança e são informantes sobre ações das autoridades. Segundo Gioia, a contravenção só é forte no Estado porque conta com o apoio de agente públicos.

Na Polícia Militar, a corregedoria e o setor de inteligência têm se reunido nos últimos dias para intensificar as ações para identificar e reprimir policiais envolvidos com a máfia de caça-níqueis.

A operação da polícia federal coincidiu com o acirramento da disputa entre grupos que disputam o controle dos caça-níqueis na zona oeste carioca. Se o jogo do bicho não provoca mais conflitos, as máquinas eletrônicas têm provocado a cizânia entre os herdeiros dos velhos banqueiros com execuções à luz do dia.



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