Mais de 700 policiais são indiciados por revolta no Espirito Santo

Os militares podem pegar de 8 a 20 anos de detenção.

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Cerca de 700 policiais foram indiciados pelo crime de revolta no Espirito Santo. A situação da região metropolitana de Vitória, capital, por conta da crise na segurança pública, chegou a 68 mortos desde domingo, além de saques, depredações e paralisação no transporte público.

De acordo com o secretário de Segurança Pública, André Garcia, 703 policiais foram indiciados e podem pegar de 8 a 20 anos de detenção. Os PMs serão expulsos da instituição se forem condenados pelo crime de revolta, disse o comandante-geral da PM, Nylton Rodrigues, em entrevista à imprensa. Esse crime é configurado quando os militares se reúnem, armados, ocupando quartel, agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se a cumpri-la.

Segundo o secretário, “Quando há ação de desobediência, o PM comete crime militar. Chega uma hora em que a desobediência evolui para motim, crime militar com pena de detenção de quatro a oito anos. Depois, se os policiais estão armados, o motim evolui para revolta”.

André Garcia afirmou que, se for preciso, demite todos os policiais militares e faz um novo concurso. "A anistia não é um ato do governo estadual, mas do governo federal. Mesmo se fosse, não é um caso de anistia", afirmou Garcia.



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