Mais uma mulher que fazia parte da “gangue das loiras” é presa

Além das duas loiras, estão presos também Wagner de Oliveira Gonçalves, apontado como líder do grupo, e sua mulher Monique.

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Mais uma suspeita de integrar a "gangue das loiras" foi presa nesta terça-feira em Poá (Grande São Paulo) por policiais civis.

Vanessa Vendramini - irmã de Carina Vendramini, presa no último dia 9 --foi presa após a polícia receber uma denúncia anônima sobre seu paradeiro, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública.

Por volta das 23h de ontem, a suspeita foi levada para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), em São Paulo, onde a quadrilha está sendo investigada.

Além das duas loiras, estão presos também Wagner de Oliveira Gonçalves, apontado como líder do grupo, e sua mulher Monique Awoki Scasiota.

Ainda são consideradas foragidas pela polícia Priscila Amaral, Lilmara Valezin e Franciely dos Santos.

O marido de Lilmara, Vagner Dantas da Silva, também foi preso na última sexta-feira (23) quando uma vítima o reconhecer em fotos divulgadas pela imprensa. Ele havia sido detido na última quarta-feira (21), mas liberado pois ninguém havia prestado queixa contra ele.

A gangue foi descoberta com a prisão da primeira mulher, Carina Geremias Vendramini, 25, presa no dia 9.

Priscila Amaral, Lilmara Valezin, Franciely dos Santos, Vanessa Geremias Vendramini, Monique Awoka Scasiota e Wagner de Oliveira Gonçalves são consideradas foragidas pela polícia.

A quadrilha usava personagens do cinema para se identificar durante os crimes. Segundo o delegado Alberto Pereira Matheus Jr., titular da 3ª delegacia Antissequestro do DHPP, Gonçalves chamava as comparsas de "Bonnie", enquanto ele era chamado por elas de "Clyde", em referência ao famoso casal de criminosos cuja história virou filme em 1967.

O grupo começou praticando roubos a condomínios e, desde 2008, atuava com sequestros-relâmpagos, de acordo com a polícia.

Segundo Matheus Jr., o fato da maioria das integrantes serem loiras dificultou o mapeamento de toda a quadrilha já que as vítimas não conseguiam identificar as criminosas por elas serem relativamente parecidas.

"Existe toda uma estrutura por parte delas para dificultar a identificação. Eu tenho muitos anos trabalhando com crimes contra o patrimônio e fazia tempo que não via um grupo tão organizado", disse o delegado ontem (20).

Em depoimento, Carina negou os crimes e disse que pode estar sendo confundida com sua irmã, Vanessa. Ela disse ainda que Vanessa é amiga de infância de Monique, mulher de Wagner, e ele seria o responsável pela introdução das duas no "mundo do crime".

De acordo com a polícia, as mulheres do grupo, cinco loiras e uma morena, andavam sempre bem vestidas e aparentavam ser de classe média alta.

Eles preferiam vítimas loiras, para que pudessem usar suas identidades ao fazer compras com os cartões de crédito.



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