“Me joguei no chão”, relata mãe de aluna ao saber sobre tragédia na creche

Ela foi informada por uma colega sobre a invasão de uma pessoa na escolha que sua filha estudava.

Mãe desesperada foi atrás da filha em creche | Patrick Rodrigues - Santa
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Em meio ao clima de comoção diante da tragédia ocorrida na creche em Blumenau, o Vale do Itajaí,  Stephanie dos Santos Sestrem, mãe de uma aluna que estudava no local, afirma que não ficou ferida por pura sorte. Ela conta que o cenário foi de muito desespero, afinal, ninguém esperava por um homem matar cinco crianças com uma machadinha na creche.

A notícia da tragédia ela conta que soube quando estava no trabalho e tinha uma amiga telefonando diversas vezes. Ela foi informada por uma colega sobre a invasão de uma pessoa na escolha que sua filha estudava.

De imediato, “me joguei no chão, comecei a chorar e pedi "pela amor de Deus me leva para lá". Nessa hora, eu abri o meu celular e vi que tinha uma mensagem, da diretora da escolinha, falando do ataque e pedindo para que eu fosse buscar minha filha”, lembra Stephanie, afirmando que na hora bateu o desespero.

Quando chegava perto da escola, Stephanie se deparou com uma aglomeração de pessoas e até mesmo funcionários da creche que estavam com roupa machada de sangue. Ela relata que não dava para seguir de carro, foi quado desceu e correu até a unidade. “Chegando na frente tinha muitos pais e professoras com a camisa com sangue, muitas ambulâncias. Eu estava desesperada na hora, só queria sair dali e pegar a minha filha”, diz, ainda tomada pelo desespero.

Felizmente, a filha de Stephanie, de 1 ao e 7 meses, não ficou ferida. No momento do ocorrido, ela estava estudando no berçário da creche. Aliviada, ela conta que estava em choque até mesmo depois do desfecho. “Porque isso é notícia que a gente recebe, é de escolas e creches que acontecem nos Estados Unidos, São Paulo, coisa que a gente não imagina que vai acontecer aqui”, justifica.

Lamentando profundamente a tragédia, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, decidiu decretar luto oficial de três dias e prestou solidariedade às famílias.

"É com enorme tristeza que recebo a lamentável notícia de que a creche particular Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, foi invadida por um assassino que atacou crianças e funcionários. Infelizmente quatro não resistiram e morreram, além de três feridos. Determinei imediatamente a ação das nossas forças de segurança, que já estão no local. Também decretei luto oficial de três dias. O assassino já está preso. Deixo aqui a minha total solidariedade. Que Deus conforte o coração de todas as famílias neste momento de profunda dor", resume o comunicado. 

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