Médico acusado de estupro e atentado violento contra pacientes pode ser solto

Após quatro meses preso, Roger Abdelmassih deve deixar a prisão ainda hoje

Médico | R7
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O médico especialista em reprodução assistida Roger Abdelmassih --acusado de estupro e atentado violento ao pudor contra ex-pacientes-- pode deixar a prisão ainda nesta quinta-feira. Ontem, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, concedeu um habeas corpus determinando a soltura do médico. Preso há quatro meses, Abdelmassih aguarda para ainda hoje a concessão de um alvará de soltura com caráter de urgência.

Ele está preso no 40º DP (Vila Santa Maria), em São Paulo. Fred Chalub/Folha Imagem Abdelmassih é acusado de atentado violento ao pudor e estupro contra ex-pacientes Abdelmassih, acusado de atentado violento ao pudor e estupro contra ex-pacientes Antes da decisão do Supremo, outros cinco pedidos de liberdade foram negados pela Justiça.

O recurso foi impetrado no STF na segunda (21) pelos advogados Márcio Thomaz Bastos e José Luis Oliveira Lima. Na decisão, Mendes afirma que a prisão preventiva do médico, "sem a demonstração de fatos concretos", resultou em "mero intento de antecipação de pena".

Os advogados do médico alegavam entre outras coisas, que não existia nenhum indício de que a liberdade dele afrontava a ordem pública, já que o médico teve seu registro profissional suspenso pelo Conselho Regional de Medicina. Acusações Segundo o Ministério Público de São Paulo, Abdelmassih é acusado de 56 crimes sexuais.

Em geral, as mulheres o acusam de tentar beijá-las ou acariciá-las quando estavam sozinhas --sem o marido ou a enfermeira presente. Algumas disseram ter sido molestadas após a sedação.

Desde que foi acusado pela primeira vez, Abdelmassih negou por diversas vezes ter praticado crimes sexuais contra ex-pacientes. O médico afirma que vem sendo atacado há aproximadamente dois anos por um "movimento de ressentimentos vingativos". Abdelmassih também sustenta que as mulheres que o acusam podem ter sofrido alucinações provocadas pelo anestésico propofol, usado durante o tratamento de fertilização in vitro.

De acordo com ele, as pacientes podem "acordar e imaginar coisas". Segundo sua defesa, o médico nunca ficava sozinho com as pacientes na clínica, pois estava sempre acompanhado por uma enfermeira.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES