Médico é condenado por morte em lipo e vai prestar serviços comunitários em Goiânia

A vítima morreu em dezembro do ano passado, em Palmeiras de Goiás (GO)

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Falso médico condenado por lipo | Divulgação
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A Justiça Federal de Goiânia condenou o médico responsável pela morte de Elaine Paula de Sousa logo após tomar anestesia em uma cirurgia de lipoaspiração, pelo uso de diploma falso de cirurgião plástico. A pena estabalecida foi de três anos e seis meses de reclusão, convertida em multa e prestação de serviços comunitários em uma instituição filantrópica de Goiás.

A vítima morreu em dezembro do ano passado, em Palmeiras de Goiás (GO). O médico em questão é boliviano, especializado em ortopedia e dono de uma maternidade. Ele ainda será julgdo por outras três mortes em Goiânia.

Segundo o Tribunal Regional Federal (TRF-1), o médico falsificou um certificado de residência médica, bem como usou o documento para obtenção do título de especialista por um hospital gioano. Ainda de acordo com o TRF-1, em sindicância, o hospital identificou que o médico apenas participou de um treinamento na área de cirurgia plástica.

Prisão

Ele foi preso dez dias após a cirurgia, prestou depoimento e saiu direto para a cadeia da cidade. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça. Ele foi preso depois de o depoimento ter sido adiado uma vez.

Segundo a polícia, durante o depoimento, que durou cerca de duas horas, o médico teria dito que fez um curso de 30 dias em São Paulo e que fazia trimestralmente uma atualização por DVD.

Ainda de acordo com a polícia, sobre o caso de Elaine, o médico teria dito que foi ele mesmo que aplicou a anestesia antes da cirurgia. Ele ainda teria dito que seguiu todo o procedimento padrão e que acredita que a vítima tenha sofrido um choque anafilático.

A polícia tem dez dias para concluir o inquérito. O médico ainda vai prestar depoimento sobre outras três denúncias contra ele. Uma de morte e duas de lesão corporal.

Segundo a polícia, o médico ainda responderá a inquérito por desacato, por ter descumprido uma ordem da Vigilância Sanitária, que havia interditado o centro cirúrgico do hospital onde ele operava.



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