Médico que já foi preso por importunação sexual é denunciado novamente

Segundo o MPRJ, ele já foi condenado e foi preso, porém não permaneceu. Na época foi condenado a 4 anos e meio de prisão.

Médico que já foi preso por importunação sexual é denunciado novamente | Reprodução
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou nesta sexta-feira (16), o médico Salim Michel Yazeji por violação sexual durante uma consulta. Ele tocou indevidamente em partes íntimas de uma paciente durante um atendimento médico. Salim já foi preso uma vez pelo mesmo crime durante a pandemia, porém foi solto por causa da idade avançada.

Segundo a denúncia, o crime ocorreu no dia 7 de novembro de 2022 no CER (Centros de Emergência Regional). Conforme relatos, Salim Michel havia pedido que a vítima levantasse o vestido para em seguida apalpar seu glúteo e tocar seu ânus.

Desconfortável com as ordens do médico, a mulher abaixou o vestido e procurou ajuda. Antes dela sair, Salim Michel ainda a importunou com questionamentos inapropriados e com cunho sexual, de acordo com a denúncia. 

De acordo com as investigações, o médico ostenta outras anotações por crime da mesma natureza e com o mesmo modus operandi, inclusive, ele já foi condenado e foi preso, porém não permaneceu. Na época foi condenado a 4 anos e meio de prisão.

Ele respondeu a condenação por importunação sexual mediante fraude, por assediar pacientes durante a consulta. Entretanto, ele foi solto durante a pandemia em razão de sua idade avançada, voltando a delinquir. Segundo o MPRJ, ele responderá pelo crime de violação sexual mediante fraude.

Depois de novas denúncias, a Justiça determinou, no dia 4 de maio, que ele usasse tornozeleira eletrônica. Porém, a decisão judicial só foi cumprida nesta quinta-feira (15). Em defesa, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) disse que só nesta quinta recebeu o pedido para a colocação da tornozeleira. 

Procurada pela reportagem, a paciente que denunciou a importunação sexual disse que o neurocirurgião precisa ser punido. O crime, segundo ela, foi em novembro do ano passado, durante um atendimento do neurocirurgião.

“Por um lado é bom, porque teve um resultado, por outro não tão significativo porque ele ainda tá solto. Poderia estar preso pelo que ele fez. Só ser indiciado acho que ainda não é suficiente para mim e como outras mulheres que sofreram com ele”, diz a mulher que denunciou o abuso, ao G1.

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