Menina de 14 anos sai para comprar remédio e é estuprada em Cariacica

A menina ficou em poder dos criminosos por cerca de uma hora e meia.

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Bairro Aparecida, em Cariacica | Reprodução TV Vitória
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Uma adolescente de 14 anos foi estuprada por um grupo de homens no bairro Aparecida, em Cariacica. A menina foi abordada quando saiu de casa para comprar um medicamento para a irmã que estava passando mal.

O crime aconteceu na noite de segunda-feira (25) e de acordo com o pai da vítima, quando foi abordada, a adolescente teve o rosto tampado por um pano e foi forçada a entrar em um carro. ?Ela disse eles usavam máscaras e só conseguiu ver os cabelos deles. Ela também ouviu um homem ao celular dizendo: ?Estou levando a menina para aí??, comentou o pai.

A menina ficou em poder dos criminosos por cerca de uma hora e meia. ?Por volta de 21h minha esposa encontrou minha filha e a trouxe para casa. Ela estava toda machucada e chorando muito?, disse o pai que não quis ser identificado.

O pai revelou como foi ver a filha de apenas 14 anos naquele estado. ?Na hora eu pensei em fazer uma besteira. Peço que nenhum pai passe por isso, porque é uma dor muito grande. É como se você estivesse perdendo um braço, é uma dor insuportável?, desabafou.

Após encontrar a menina os pais tiveram que fazer outra busca, mas dessa vez, por atendimento médico. ?Fomos muito mal tratados por dois médicos do Hospital das Clínicas que falaram que não poderiam atender minha filha porque ela é menor de idade. Eles mandaram a gente ir para Vila Velha, mas não sabiam para onde?, disse o pai da vítima.

Depois de aproximadamente 15 horas, o pai finalmente conseguiu atendimento para a adolescente no Programa de Atendimento à Vítima de Violência Sexual, que fica dentro da UFES. A menina receber o coquetel contra doenças sexualmente transmissíveis (PAVVS).

O Hospital das Clínicas admite que ocorreu uma falha no atendimento à adolescente. A assessoria de imprensa informou que houve um mal-entendido e, com isso, o funcionário que estava de plantão na farmácia não liberou o medicamento. Porém, esclarece que o atendimento não ficou comprometido porque o remédio foi aplicado antes do prazo limite, que é de 72 horas.



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