Menina é atingida por bala perdida na porta de casa, após ganhar seu presente de Natal

Criança aguardou cerca de 8 horas para ser operada em hospital do Méier.

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Menina é atingida por bala perdida na porta de casa | Reprodução
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Uma menina de 10 anos foi baleada na cabeça, na noite desta segunda-feira (24), véspera de Natal, no Subúrbio do Rio, e aguardou cerca de 8 horas até conseguir ser operada no Hospital Salgado Filho, no Méier. Segundo informações do 9º BPM (Rocha Miranda), o caso de bala perdida ocorreu na Rua Amália, perto do Morro do Urubu, em Piedade.

Adrielly dos Santos Vieira havia acabado de ganhar seu presente de Natal quando foi atingida por uma bala perdida, segundo o pai, o auxiliar de serviços gerais Marco Antônio Vieira. Eles estavam na rua, no momento em que traficantes dos morros do Urubu e Urubuzinho começaram a soltar fogos e dar tiros para o alto, ainda de acordo com Marco Antônio.

"Ela estava animada que tinha acabado de ganhar uma boneca de presente. Quando foi mostrar o presente, ela caiu. Pensamos que ela tinha machucado a cabeça na queda", contou o pai de Adrielly, acrescentando que a menina foi levada para o Hospital Salgado Filho, no Méier, onde deu entrada às 0h20 desta terça-feira (25).

Só no hospital é que os pais ficaram sabendo que a menina tinha uma bala alojada na cabeça. "Até as 3h da manhã nós não sabíamos de nada. Isso é um absurdo. Não tem ambulância nem médico para operar a minha filha", disse Marco Antônio, pouco antes das 8h20 desta terça, quando foi informado sobre a chegada de um neurocirurgião ao hospital.

Desesperados, os pais de Adrielly, acompanhados de familiares e vizinhos, aguardavam notícias na porta do hospital. "Minha filha tomou um tiro de bala perdida, está em coma e estamos aqui esperando e não sabemos de nada", disse Adriana dos Santos, mãe da menina.

Atingida por bala perdida em ônibus será enterrada nesta terça

Na manhã de sexta-feira (21), Flávia da Costa Silva, de 26 anos, seguia para o trabalho quando foi atingida por uma bala perdida dentro de um ônibus, no Lins, também no Subúrbio da cidade. Ela foi encaminhada para o Hospital do Andaraí, onde passou por cirurgia, mas acabou morrendo na madrugada de segunda-feira (24).

O corpo da jovem será sepultado nesta terça-feira (25), às 12h, no Cemitério de Irajá, também no Subúrbio.

Segundo o pai de Flávia, Luiz Gustavo, ela tinha se formado em química recentemente e estava feliz por ter conseguido o primeiro emprego na área que escolheu.

Testemunhas contaram que traficantes trocavam tiros no momento em que o ônibus passava por um dos acessos a um conjunto de favelas do Lins. "Teve muito tiro e logo em seguida os passageiros começaram a gritar que tinha uma passageira ferida, uma jovem?, contou o motorista do coletivo, que não quis se identificar.



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