Menor nega que corpo de Eliza teria sido comido por cães

Menor presta depoimento à juíza em Contagem, nesta sexta

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Jovem que denunciou a morte de Eliza Samudio | Reprodução
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O adolescente que estaria envolvido no desaparecimento de Eliza Samudio disse à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta sexta-feira (8) que inventou a história de que o corpo da jovem teria sido devorado por cães da raça rotweiller. O menor disse que bolou a história porque seu pai cria cães e teria apontado o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos ? o Bola ? como um dos suspeitos do crime porque já o conhecia e sabia que ele também criava cachorros.

No início do depoimento, o adolescente não confirmou nada do que foi dito em uma oitiva dele, que consta na denúncia do Ministério Público, e que foi dada à Polícia Civil. Ele afirmou que o depoimento foi invenção da polícia e que foi pressionado para falar aquilo.

O promotor Gustavo Fantini pediu então que ele explicasse o que aconteceu. O menor disse que ele e Macarrão pegaram Eliza e o filho em um hotel no Rio de Janeiro. No caminho, ele e Eliza teriam discutido porque ela queria ir no banco da frente do carro com o filho. Depois disso, ela teria tentado agredir ele, que revidou com uma cotovelada na cabeça dela, provocando um pequeno sangramento.

O menor disse que eles vieram na Range Rover do Rio direto para Belo Horizonte. Chegando ao sítio de Bruno, o adolescente afirmou que foi direto para a casa de sua avó. Segundo ele, o carro só parou em uma lanchonete, desmentindo que eles haviam parado em um motel para descansar.

Segundo o inquérito da Polícia Civil, Bruno, Fernanda, Eliza com o filho, Macarrão e o menor teriam passado uma noite em um motel, em Contagem, na viagem do Rio de Janeiro para Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em depoimento, Fernanda também chegou a negar que essa parada tenha sido feita, mas depois voltou atrás, e disse que Macarrão estava no motel.

A recepcionista do motel, disse à polícia que, no início de junho, dois carros chegaram ao estabelecimento, cada um com três pessoas. Duas suítes teriam sido alugadas pelo grupo.

Segundo a funcionária, o homem que dirigia um dos veículos pediu um quarto com hidromassagem. Neste local, ficaram três pessoas, sendo dois homens e uma mulher. A testemunha contou ainda que, a cada 30 minutos, algumas pessoas trocavam de quarto.

Mãe de Eliza

A mãe de Eliza Samudio disse que está na audiência para acompanhar de perto o caso. ?Eu não sei se poderei comparecer as outras audiências porque tenho que cuidar do bebê. Mas acho que este contato direto com os acusados é necessário?. Na sala de audiência a mãe de Eliza estava sentada de frente para todos os réus.

Próxima audiência

De acordo com assessoria do TJ, no dia 13, vão ser ouvidas sete testemunhas arroladas pela defesa dos réus. Quatro são delegados ligados à investigação do desaparecimento de Eliza Samudio, como Edson Moreira, Wagner Pinto, Alessandra Wilke e Ana Maria dos Santos.



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