Menor usava máscara e golpeou professora pelas costas em escola; vídeo!

PM afirma que agressor, um aluno da escola, foi contido e apreendido, e as vítimas, socorridas a hospitais da região

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ISABELA PALHARES, ISABELLA MENON E FRANCISCO LIMA NETO - SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O adolescente de 13 anos que esfaqueou uma professora em uma escola de São Paulo na manhã desta segunda-feira (27) invadiu a sala de aula usando uma máscara de caveira e golpeou a professora que estava de costas, segundo as imagens do circuito de interno.

Uma docente morreu e outras cinco pessoas ficaram feridas, sendo três professores e dois alunos. Ainda não há informação sobre quem é a mulher que aparece sendo esfaqueada no vídeo ou sobre qual seu estado de saúde.

De acordo com o governo do estado, a morta é a professora de ciência Elizabeth Tenreiro, 71.

Elisabete Tenreiro, 71 anos, morta no Hospital Universitário da USP após ser esfaqueada por aluno em escola da Vila Sônia, em SP — Foto: Reprodução/ Redes sociais 

O ataque ocorreu na escola estadual Thomazia Montoro, na rua Adolfo Melo Júnior, na Vila Sônia, zona oeste da capital.

As imagens das câmeras mostram que o adolescente entra correndo em uma sala de aula e parte para cima da professora que estava em pé, atrás de uma mesa.

A docente não percebe a aproximação do agressor e é atingida violentamente por diversos golpes nas costas e cai.

Dezenas de estudantes entram em desespero e tentam sair da sala. Nesse momento, o agressor passa a tentar acertar os colegas e atinge alguns deles.

Os estudantes correm para fora da sala e o adolescente agressor vai atrás deles. Um dos alunos que continua na sala vai em direção à professora que está caída no chão. A imagem é cortada nesse momento.

Um segundo vídeo de monitoramento exibe o adolescente atingindo outra professora. Ele desfere vários golpes na mulher, que está em pé e tenta proteger a cabeça com os braços.

A docente cai ao chão e continua recebendo os golpes e é arrastada pelo aluno.

Duas mulheres entram na sala e uma delas consegue imobilizar o agressor e enquanto a outra retira a faca das mãos dele.

Um aluno disse à reportagem que o adolescente agressor chegou à escola normalmente para a aula como sempre fazia, mas colocou uma máscara com estampa de caveira e esfaqueou uma professora pelas costas.

Professores e alunos foram esfaqueados na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, no dia 27 de março de 2023 — Foto: Cristina Mayumi/TV Globo 

Esse estudante afirmou que testemunhou na semana passada uma briga entre o suspeito e outro estudante, que tiveram de ser separados por um professor. Ele disse também que saiu correndo da escola quando viu o ataque e acabou torcendo o pé.

O suspeito tem 13 anos e é aluno do 8º ano do ensino fundamental. Ele foi apreendido pela polícia. Alunos e pais estão na frente da escola, muitos chorando.

O Corpo de Bombeiros está no local prestando atendimento às vítimas. O helicóptero Águia da PM está de prontidão no local caso seja necessário. Ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) também atendem a ocorrência.

As vítimas foram socorridas e levadas para hospitais da região.

De acordo com a Polícia Militar, as informações sobre a ocorrência ainda estão sendo apuradas.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), posicionou-se sobre o episódio em suas redes sociais. "Não tenho palavras para expressar a minha tristeza com a notícia do ataque a alunos e professores da Escola Estadual Thomazia Montoro. O adolescente de 13 anos já foi apreendido e nossos esforços estão concentrados em socorrer os feridos e acolher os familiares", escreveu.

**OUTROS CASOS**

Outros casos de violência dentro do ambiente escolar marcaram o país nos últimos anos.

Em 13 de março de 2019, dois ex-alunos invadiram a escola Raul Brasil, em Suzano, e dispararam em direção a um grupo de alunos e da coordenadora pedagógica, Marilena Ferreira Umezu, uma das vítimas.

Policiais chegaram à escola quando os dois atiradores ainda faziam os disparos na direção dos estudantes, que deixavam o prédio desesperados.

Em setembro de 2019, um estudante de 14 anos esfaqueou um professor nas dependências do CEU (Centro Educacional Unificado) Aricanduva, na zona leste. O ataque causou pânico e correria entre alunos e professores.



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